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Comissão de Ética é contra impeachment de presidente do Corinthians

Votação para a saída do dirigente ocorre no dia 20

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Por Daniel Batista
Atualização:

Roberto de Andrade ganhou um apoio de peso na briga para se manter na presidência do Corinthians. A Comissão de Ética do clube analisou o pedido de impeachment e constatou que não houve fraude nas ações feitas pelo dirigente. O parecer, que é assinado pelo presidente da comissão de ética, Sérgio Alvarenga, não tem valor legal para a votação, que ocorre no dia 20, mas reforça consideravelmente a tese defendida pelo mandatário alvinegro.

A Comissão alegar ser contraria ao pedido de destituição do presidente e considera ser "desproporcional extinguir o mandato de um administrador eleito pelos associados", diz o comunicado, que foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo do clube, Guilherme Strenger, na última terça-feira. 

Roberto de Andrade é presidente do Corinthians Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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O pedido de impeachment teve início no fim do ano passado, após a divulgação de dois documentosem que Roberto de Andrade teria assinado como presidente antes de assumir o cargo, de fato. Um deles é a ata de reunião que daria maior prazo para a Odebrecht finalizar as obras e o segundo documento trata sobre a contratação da empresa Omni para administrar o estádio da Arena Corinthians.  Roberto de Andrade alega que as reuniões ocorreram antes da eleição presidencial, mas os documentos foram assinados depois. Além disso, justifica que as decisões não acarretaram em nenhum ônus ao clube.

Embora a Comissão de Ética não veja motivos para a saída do presidente, Roberto de Andrade sofre bastante pressão nos bastidores, por causa de suas decisões ter causado o afastamento de seus principais aliados, entre eles, o ex-presidente do clube, Andrés Sanchez. 

A forma com que conduz algumas situações também causa crítica, como na negociação com o atacante Drogba. O presidente deixou que um ex-membro da diretoria de marketing tratasse da negociação, sem envolver ninguém do futebol, algo que criou polêmica e o diretor de futebol, Flávio Adauto, chegou a protestar publicamente sobre a negociação.

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