As autoridades antidoping do comitê olímpico italiano decidiram nesta segunda-feira arquivar o caso do zagueiro Fabio Cannavaro, que teve detectada uma substância proibida contida em um medicamento para tratar de uma picada de abelha. A decisão, anunciada em nota divulgada pelo comitê, veio porque foram apresentadas provas de que o uso do medicamento era necessário. A imprensa italiana informou quinta-feira que Cannavaro deu positivo para um exame antidoping. Segundo a Juventus, ele havia consumido um medicamento à base de cortisona em uma situação de emergência, para evitar sofrer um choque anafilático após sofrer a picada, e por isso pediu dispensa do procedimento. No entanto, como faltava um documento no pedido de isenção feito ao comitê olímpico italiano, responsável pelos testes antidoping, o zagueiro teve de fazer o exame, que deu positivo. O próprio jogador falou sobre a polêmica em entrevista, já concentrado com a seleção italiana. "A coisa que mais me incomoda é que, pela segunda vez e com muita facilidade, meu nome foi associado ao doping", disse Cannavaro. "Minha consciência está muito limpa. Levei uma picada de abelha e me acusaram de doping. Parte da imprensa exagerou. Vejam minha carreira, já demonstrei ser um jogador sério", completou.