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Conflito na Ucrânia faz Shakhtar Donetsk mandar jogos em Lviv

Além disso, delegação do clube ficará hospedada na cidade de Kiev

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Por Redação
Atualização:

Por conta de Donetsk ser uma das cidades em que o clima está mais tenso com possíveis conflitos e também pela recusa de seis jogadores se reapresentarem ao plantel, o técnico do Shakhtar, Mircea Lucescu, revelou nesta quarta-feira que a delegação passará a morar em Kiev, capital da Ucrânia e mandará seus jogos para a cidade de Lviv. Em entrevista ao site oficial do Shakhtar, o técnico romeno não quis fazer uma previsão de quando seus jogadores podem voltar à Donetsk e a jogar em seu estádio, na Donbass Arena. Por enquanto vamos fazer todos os jogos em casa na arena de Lviv. Foi-nos dada permissão para jogarmos nesta cidade. Vamos treinar e viver em Kiev, mas o nosso estádio como anfitriões será o Arena Lviv. A cidade agradou à equipe e a atmosfera aqui está ótima. Vamos realizar os jogos da Liga dos Campeões também em Lviv". Donetsk é a maior cidade controlada por militantes pró-Rússia e viu os confrontos aumentarem nos últimos dias. Essa região não é mais comandada pelo governo central de Kiev e é onde separatistas declararam independência e pedem para serem incorporados pela Rússia.

Mircea Lucescu elogiou o estádio de Lviv Foto: Divulgação

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Foi em Donetsk que um avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo Amsterdã-Kuala Lumpur, foi abatido provavelmente por um míssil na última quinta-feira, provocando a morte de todas as 298 pessoas a bordo. Nesta segunda, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, ordenou o cessar-fogo em um raio de 40 quilômetros ao redor do local onde caiu o Boeing 777.

Sobre a tensão, que culminou no "desaparecimento" dos brasileiros Dentinho, Douglas Costa, Alex Teixeira, Fred e Ismaily, e do argentino Facundo Ferreyra, o diretor-geral do clube, Sergei Palkin, espera que a situação seja resolvida o mais rápido possível. "Estamos no período de conversar com eles e os convercer que está tudo bem na Ucrânia, que eles podem jogar aqui, que pode viver uma vida normal aqui. Esta é a principal tarefa atualmente, porque muitos deles estão assustados. No futuro, espero que todos eles voltem. Se não, bem, existem outros mecanismos que terão então que ser ativados", disse.

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