
24 de junho de 2015 | 16h16
O pagamento da premiação da Copa América realizada no Chile ficou em dúvida nesta semana, depois que um dos vice-presidentes da entidade, o uruguaio Wilmar Valdez, admitiu a dificuldade para cumprir com o compromisso.
As principais empresas que fornecem recursos para a confederação estão sendo investigadas por autoridades dos EUA no processo que apura um suposto esquema de corrupção e pagamento de propina no futebol internacional.
"Os prêmios vão ser honrados. A confederação tem seus compromissos, é preciso solicitar os recursos para honrá-los e o presidente está com isso", disse à Reuters o chefe de imprensa da Conmebol, Néstor Benítez.
Segundo ele, o principal motivo para o fato de o presidente da Conmebol, Juan Angles Napout, ter permanecido em Assunção em vez de viajar ao Chile para a Copa América é a necessidade de ordenar as contas e obter novos recursos para cobrir seus compromissos.
O porta-voz acrescentou que a maioria das federações recebeu importantes adiantamentos em dinheiro antes do início do torneio, o que significa que a Conmebol não tem mais tanto a pagar.
(Por Daniela Desantis)
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