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Conselheiro do São Paulo registra boletim de ocorrência contra Leco

Pedro Mauad nega que tenha sofrido lesões corporais, mas diz ter sido ameaçado pelo presidente

Por Matheus Lara
Atualização:

Um membro do Conselho Deliberativo do São Paulo registrou nesta segunda-feira, 25, um boletim de ocorrência contra o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva na 34ª Delegacia de Polícia Civil. Pedro Mauad acusa Leco de tê-lo xingado e de tentativa de agressão nos corredores do estádio do Morumbi, após o empate do São Paulo por 1 a 1 com o Corinthians.

Mauad nega que tenha sofrido lesões corporais e diz ter sido ameaçado pelo presidente. "Você vai pagar caro", teria dito Leco. "Ao final do jogo, descendo as escadas do camarote, passei pelo presidente e o cumprimentei", relatou Mauad, após a confusão. "Fui agredido com palavrões, xingamentos e ameaças. Pedi para conversar com ele e o segui. O filho de Leco me empurrou e eu pedi para que não colocasse a mão em mim. O Leco viu e pulou na minha garganta."

Mauad nega que tenha sofrido lesões corporais e diz ter sido ameaçado pelo presidente Foto: Reprodução

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Procurado pelo Estado, Leco não se pronunciou sobre o incidente. De acordo com Mauad, o presidente teria se irritado com cobranças do conselheiro em relação ao pagamento de R$ 5 milhões que o São Paulo terá de fazer a Rogério Ceni, referente à multa rescisória do ex-treinador.

A confusão também deve ser levado ao Conselho Deliberativo do São Paulo. Se isso acontecer, será o segundo processo interno envolvendo Leco e Mauad. Há dois meses, o conselheiro foi denunciado pelo presidente por injúria, calúnia e difamação - tudo por causa de comentários numa rede social em que Mauad insinua que Leco e Ataíde Gil Guerreiro, ex-vice de futebol do clube, expulso por agressão ao ex-presidente Carlos Miguel Aidar, estariam dividindo dinheiro de forma ilegal.

A expulsão de Ataíde foi outro caso recente de agressão nos bastidores do São Paulo. Ele e Aidar, ambos conselheiros, foram expulsos no ano passado do Conselho Deliberativo do clube. Aidar, por denúncias de irregularidade em sua gestão; e Ataíde, por ter sido denunciado por tentar enforcar o presidente um ano antes, durante uma reunião da diretoria em um hotel.

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