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Conselheiros debatem processo de impeachment de Roberto de Andrade

Denis Fuchman e Ricardo Maritan têm posições conflitantes sobre o processo

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Por Redação
Atualização:

Você é a favor do impeachment de Roberto de Andrade? NÃO - Denis Fuchman, conselheiro do Corinthians

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"A gente não pode tirar um presidente do poder apenas por discordar de suas opiniões. O Corinthians tem um Conselho de Ética que julgou os fatos e detectou que não há motivos para o afastamento do presidente. Todo esse processo me parece muito mais político do que jurídico.

Não há base jurídica para tirar o Roberto de Andrade da presidência, mas querem fazer isso de qualquer jeito. A data da ata não significa a data real da assinatura. Ele pode ter participado de uma reunião depois e, legalmente, não tem nada que desabone o presidente de fazer isso.

Se não estão concordando com as decisões dele, há outras formas de cobrá-lo, que não seja tirando-o do cargo de forma ilegal. Me parece óbvio que não há base jurídica para isso. Tudo é apenas pressão política."

SIM - Ricardo Maritan, conselheiro do Corinthians

"Por uma série de razões, eu sou favorável ao afastamento do presidente, e não apenas às elencadas no pedido de destituição. Além de ter assinado dois documentos, retroativamente, em datas anteriores à sua posse, tais acordos foram prejudiciais ao Corinthians. Cabe ressaltar que, em reunião do Conselho, o próprio Roberto de Andrade fala constatando que o contrato com a Omni era prejudicial ao clube e precisava ser revisto.

A administração está muito aquém do mínimo aceitável. Recorrentes são os atrasos de pagamento, mesmo tendo arrecadação recorde. Presidente omisso e ausente. Não comparece nos principais eventos, não nomeia a diretoria, não dá expediente no clube com regularidade, além de ter se aliado e convidado para a diretoria ex-diretores da era Dualib, que tanto combatemos."

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