Consórcio do Maracanã diz 'estranhar' críticas do Flamengo

Empresa diz que modelo de gestão atual foi sugerido pelo próprio Rubro-negro

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Por AE
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RIO - As críticas do Flamengo em carta aberta ao Complexo Maracanã Entretenimento S.A desagradaram o consórcio responsável pela administração do estádio, que respondeu poucas horas depois. Em nota oficial, a empresa disse estranhar as acusações flamenguistas de que o modo com que o estádio é administrado causa prejuízo, alegando que o modelo utilizado foi sugestão do próprio clube."Causa estranhamento à concessionária que administra o Maracanã a afirmação da carta aberta de que ''o modelo de administração'' é ''prejudicial ao Flamengo''. O ''modelo de administração'' em parceria, distinto do escolhido pelos demais grandes clubes, atendeu a uma opção feita pelo próprio Flamengo. No entanto, a concessionária sempre esteve e permanecerá aberta ao diálogo com da direção do clube, inclusive para eventualmente negociar novos termos de parceria", dizia a nota.Apesar das rusgas entre consórcio e clube, o Complexo Maracanã entoou a alegação do Flamengo, que na nota publicada nesta sexta em seu site oficial exaltava a importância de sua torcida para o estádio."A empresa Complexo Maracanã Entretenimento S.A., assim como seus acionistas, está absolutamente convencida da importância de ter os torcedores do Flamengo, assim como dos demais grandes clubes do Rio de Janeiro, presentes ao estádio. Prova disso é que negociou intensamente com as diretorias de Flamengo, Fluminense e Botafogo, e aceitou adotar modelos distintos (que atendessem à vontade de suas diretorias) de parceria", alegou.O desentendimento entre Flamengo e o consórcio existe desde que ambos começaram a negociar um acordo para que a equipe atuasse no estádio. Depois de muita discussão entre as partes, o clube assinou um contrato até o final do ano, para avaliar as condições que lhe seriam disponibilizadas. Por outro lado, Fluminense e Botafogo chegaram a um acerto muito mais rápido com o consórcio, e assinaram por 35 anos.

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