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Contra violência de Gana, seleção promete velocidade

Toque de bola e muita movimentação são as armas prometidas por Kaká e Ronaldinho Gaúcho para escapar da forte marcação dos africanos.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A movimentação e o toque de bola em velocidade devem ser as armas da seleção brasileira contra o vigor físico - muitas vezes exagerado - do time de Gana, adversário do jogo de terça-feira, em Dortmund, pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. A promessa foi feita pelos próprios jogadores, na chegada para o treino deste sábado, em Bergisch Gladbach. "O segredo é mostrar muita movimentação e toque de bola rápido", prometeu o meia Ronaldinho Gaúcho. "O Brasil nunca vai encarar ninguém na força. Vamos usar o toque de bola e tentar nos igualar a eles na correria", contou Kaká, que não se disse preocupado com a violência ganense. "Tem árbitro para isso." Gana foi o time mais faltoso da primeira fase da Copa do Mundo, com 76 infrações cometidas, e o segundo mais punido - recebeu 12 cartões amarelos, atrás apenas dos 14 mostrados para a Tunísia. Mas o volante Emerson, conhecido por seu jogo mais viril, não considera isso um sinal de violência. "É um estilo de jogo. Eles sabem que não podem jogar de igual para igual, e são muito fortes fisicamente, mas não são violentos", explicou. Para Cafu, o excesso de faltas pode até ser vantajoso para o Brasil. "É melhor para a gente, poderemos tentar gols em jogadas de bola parada", defendeu o capitão do time. Até agora, no entanto, o Brasil não fez nenhum de seus sete gols na Copa em lances desse tipo.

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