PUBLICIDADE

Contusão no polegar já preocupa Marcos

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de estar fora da partida contra o Mogi Mirim, no domingo, o goleiro Marcos foi o centro das atenções nesta quinta-feira na Academia de Futebol do Palmeiras. Primeiro, pelo anúncio oficial de sua renovação de contrato com o clube por mais três anos - documento no qual foi incluída uma cláusula que exclui o pagamento de salários em caso de acidente de moto ou carro. Segundo, pelo fato de mostrar preocupação com a perda de posição de titular por causa de uma contusão no polegar da mão esquerda. "Assinei os papéis pela manhã", contou o jogador após o treino. O salário não foi revelado, mas o goleiro se mostrou satisfeito com o acordo. "O Palmeiras sempre valorizou o meu trabalho", disse Marcos. Mas não foi sem uma ponta de constrangimento misturada com bom humor que o jogador revelou uma das novas cláusulas. "Não vou poder andar de moto", afirmou, lembrando da queda que sofreu nas férias e o tirou dos primeiros jogos do Campeonato Paulista. "Agora, se eu sofrer um acidente de carro ou de moto fora do trabalho, o clube fica liberado do pagamento dos salários enquanto eu estiver fora de atividade." Se o bom humor imperou na hora de falar do novo contrato, que termina em julho de 2007, a descontração sumiu na hora de explicar a contusão no polegar que o impede de jogar já há 15 dias. Segundo o médico Maurício Bezerra, não há prazo definido para recuperação do estiramento no ligamento do polegar. "No dia do jogo contra o Oeste pensei que seria uma dorzinha e logo estaria bom. Mas já faz uns 15 dias que não treino e a esperança é de eu poder jogar quarta", afirmou Marcos. Segundo ele, a dor é forte quando o polegar é esticado para trás. Como já é a segunda contusão na temporada, Marcos se preocupa e justifica com seu seu próprio exemplo. "O Velloso virou titular depois de uma contusão do Zetti e eu na de Velloso. Por que não poderia acontecer isso comigo?", disse o goleiro, que será substituído mais uma vez por Diego.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.