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Copa construiu heróis e vilões na primeira fase

Para o bem ou mal, o Mundial será inesquecível para várias figuras que participaram das primeiras 48 partidas

Por Agencia Estado
Atualização:

O fim da primeira fase da Copa do Mundo é a hora da verdade de muitas equipes, jogadores e árbitros. O Portal Estadão fez um balanço e traz um pouco do melhor e do pior nas 48 partidas já disputadas do Mundial. Das surpresas, a maior foi a Austrália, que não disputava uma Copa há 32 anos e conseguiu se classificar para a segunda fase, muito pelo trabalho do holandês Guus Hiddink. Ele se destaca entre os treinadores ao lado do brasileiro Luiz Felipe Scolari, invicto em dez jogos de Mundiais - sete pelo Brasil e três por Portugal. Entre os jogadores, o polonês naturalizado alemão Miroslav Klose está na frente na luta pela artilharia da Copa, mas Ronaldo já fez história igualando o recorde de Gerd Müller, da Alemanha, como o atleta que mais marcou em Copas - 14 vezes. O lateral alemão Lahm conseguiu um feito: agradar Pelé e Maradona ao mesmo tempo. Entre as seleções, além de Austrália e Portugal, Argentina, Gana e Suíça também merecem menção. A Coréia do Sul foi eliminada, mas sua animada e civilizada torcida deixará saudades. A Copa será negativamente inesquecível para o atrapalhado árbitro inglês Graham Poll. Seus três cartões amarelos para Simonic, da Croácia, figurarão entre os piores momentos do Mundial. Outros que não levarão as melhores recordações da Alemanha são o zagueiro Gamarra e a seleção do Paraguai. Togo foi outro vexame. Os jogadores receberam dinheiro da Fifa para não boicotar o segundo jogo no Mundial. A França passou com dificuldade para a segunda fase da Copa, muito porque Zidane, assim como Ronaldinho Gaúcho, ainda está devendo melhor futebol. Para a dupla ainda há chance de recuperação, assim como para a equipe de segurança da Copa, que não conseguiu evitar três invasões de campo. Por sorte, ninguém se feriu até agora.

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