Corinthians anuncia lançamento de produtos

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Por Agencia Estado
Atualização:

A presidente da Sports Marketing Agency, Carla Dualib, que faz o trabalho de marketing do Corinthians (seu avô é o presidente do clube, Alberto Dualib), anunciou para setembro o lançamento de uma série de produtos com a marca do clube - entre os quais uma revista em quadrinhos infantil com o nome Coringuinhas. Segundo ela, sua preocupação, no momento, é fazer com que o torcedor invista no clube, tornando-se sócio ou comprando os produtos que patrocinam ou têm contratos de licenciamento com o Corinthians. "O retorno é certo às empresas, todo mundo ganha. Só é muito difícil convencer os empresários disso", reclamou. Um número aceito por todos os presentes é o de que a cada um real investido, no mínimo cinco reais retornam a empresa - o cálculo é baseado apenas na quantidade de inserções gratuitas que a marca recebe. "A gente nem soma aí um eventual aumento nas vendas, porque não dá para precisar isso", afirmou o diretor de marketing da Adidas, Luciano Kleiman. A Adidas patrocina o Fluminense, no Rio, e vários clubes do exterior, como Milan e Real Madrid, por exemplo. Carla contou que recentemente, um grande supermercado varejista recusou vender os produtos licenciados com a marca Corinthians porque os palmeirenses e são-paulinos poderiam não gostar da idéia. "Sem dúvida, existem esses dois lados. O torcedor adversário pode não comprar seu produto, mas o ganho com as vendas sempre compensa", disse Luciano Kleiman. O presidente da International Sports Group, Richard Law, o Dick Law, contou que nos Estados Unidos, o mercado, imensamente maior que o brasileiro, se desenvolveu a partir dos esportes amadores. "Acho que essa vinda do Pan-Americano para o Rio, em 2007, tem tudo para causar um estouro no volume de negócios nesse setor." O Brasil recebe apenas 1% dos patrocínios mundiais; EUA levam 36%. Dick Law pediu ainda uma união dos clubes com os grandes escritórios jurídicos para combater a pirataria, responsável, segundo ele, pela perda de até 60% das receitas dos clubes com a venda de camisas.

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