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Corinthians arranca empate em S. Januário

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Por Agencia Estado
Atualização:

Há três dias, o técnico do Corinthians, Geninho, dizia que o ideal em dois jogos fora de casa seria voltar com quatro pontos. Depois do empate por 2 a 2 com o Vasco, nesta quarta-feira, no Rio, terá de vencer o Inter-RS, no domingo. E se depender do ânimo corintiano, a equipe, que chegou a cinco pontos (9º) no Campoenato Brasileiro, tem tudo para chegar lá. Afinal, o empate contra os cariocas foi heróico. O Vasco é o 13º, com 4. O gol de Souza, em contra-ataque comandado por Marcelinho logo no primeiro minuto, desestabilizou o Corinthians tática e emocionalmente. A equipe de Geninho jogou todo o primeiro tempo desprovida de esquema. Os jogadores pareciam soltos no campo, sem saber para onde ir. Os zagueiros sofriam para sair jogando, pois o adversário, entusiasmado com a vantagem, fazia marcação pressão na saída de bola. As conseqüências eram óbvias: pelo meio, Jorge Wagner e Leandro não conseguiam se livrar da marcação. Gil e Liedson, por sua vez, ficavam isolados na frente. E quando o zagueiro Ânderson cometeu pênalti infantil, de maneira destrambelhada, convertido por Marcelinho, parecia que a partida estava perdida para os paulistas. Porém, graças a defesa de Doni após pênalti inexistente cobrado novamente pelo meia vascaíno, a esperança ? e motivação ? corintiana voltou. O time do Parque São Jorge ?voltou? definitivamente ao jogo no último minuto, quando o acoado juiz gaúcho Leonardo Gaciba da Silva tentou compensar e anotou falta dentro da área sobre o zagueiro Fábio Luciano. Rogério cobrou e diminuiu. O gol alterou a disposição corintiana. No segundo tempo, os visitantes foram melhores. Geninho soube aproveitar o intervalo para reposicionar seus jogadores. O famoso lado esquerdo, pífio até então, voltou a funcionar. E foi por lá que Kleber, depois de boa tabela, chutou cruzado para empatar. ?Pelo que o Vasco jogou no primeiro tempo e o que o Corinthians fez no segundo, o resultado foi justo?, analisou Geninho. ?Esse empate não teve gosto de derrota. Afinal, o Corinthians é um grande time?, disse o meia Marcelinho. Fraco ? Nem os lances de menor relevância, como faltas simuladas ou invertidas, nem momentos mais delicados, como a marcação de um pênalti discutível e a conivência com o zagueiro vascaíno que entrou na área pendurado na camisa de Jorge Wagner. O pior da atuação de Silva foi seu comportamento. Assustado no gramado, procurava disfarçar a insegurança que o acometeu após marcações duvidosas ?falando grosso? com os atletas e gesticulando rispidamente. Ficha Técnica: Vasco: Fábio; Russo, Uéscley, Wellington Paulo e Wellington Monteiro; Henrique (Danilo), Bruno Lazaroni, Marcelinho Carioca e Léo Lima (Cadu); Marques e Souza (Anderson). Técnico: Antônio Lopes. Corinthians: Doni; Rogério, Fábio Luciano; Ânderson e Kleber; Fabinho, Fabrício e Jorge Wagner (Renato); Leandro (César), Liedson e Gil (Fumagalli). Técnico: Geninho. Gols: Souza aos 2, Marcelinho Carioca (pênalti) aos 15 e Rogério (pênalti) aos 44 minutos do primeiro tempo; Kleber aos 16 do segundo. Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (RS). Cartão amarelo: Leandro, Fabinho, Russo e Bruno Lazaroni. Local: São Januário. classificação

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