PUBLICIDADE

Corinthians compra briga por Reinaldo

Apresentação do atacante como jogador do São Paulo, prevista para esta quinta-feira, foi adiada. Citadini é criticado pelo representante do PSG.

Por Agencia Estado
Atualização:

Vitória do Corinthians nos bastidores. A apresentação de Reinaldo como jogador do São Paulo, que estava marcada para esta quinta-feira, foi misteriosamente adiada. Como há uma ação na Justiça movida pela diretoria corintiana impedindo que o Flamengo negocie o atacante, ficou a sensação de que, finalmente, o vice-presidente e jurista Roque Citadini venceu uma questão. "O Citadini é um palhaço. Não sabe se a bola é quadrada ou redonda", criticava nos sites esportivos o representante do Paris Saint Germain no Brasil, Emil Lovey. O clube francês já teria comprado o atacante e ganharia com o empréstimo ao São Paulo. "Jogador não é mercadoria. Isso que o Corinthians está fazendo não tem o menor cabimento. O Reinaldo irá se apresentar ao São Paulo. O problema é que ele está de férias e por isso adiamos a sua chegada para o dia 4 de janeiro com o restante do grupo. Não existe mais passe no futebol ", dizia o empresário Gilmar Rinaldi, que está intermediando a negociação. Citadini está viajando, mas na apresentação do técnico Parreira afirmou: "O Reinaldo não se apresentará ao São Paulo. Muito menos ao PSG. Fizemos uma ação muito bem fundamentada. O Flamengo atrelou a posse de Reinaldo ao fim da dívida de Edílson. Eles ainda nos devem (US$ 2,2 milhões). A transação não sairá. Se ele pode jogar no Corinthians? Vamos esperar", disfarçava Citadini. O Corinthians não tem a menor esperança de receber o dinheiro dos cariocas. E como a patrocinadora Hicks Muse resolveu não investir quase nada em 2002, a saída é cobrar as dívidas. E oferecer Reinaldo como reforço a Parreira seria uma ótima saída. Do Rio Grande do Sul, outra notícia interessante. A diretoria do Grêmio está encontrando muitas dificuldades para conseguir os US$ 2 milhões, valor do passe fixado para o meia Luís Mário. O meia teve um excelente desempenho durante todo o ano 2001. Tudo se complica ainda mais porque os gremistas devem R$ 900 mil ainda do passe do zagueiro Nenê comprado também do Corinthians. Decepção - O jogador que passa férias no Pará ficou decepcionado com o comportamento da diretoria gremista e deixa claro que está pensando seriamente em voltar ao Corinthians. "Já acertei há varios dias os valores dos meus contratos. Mas os dirigentes deixaram de me procurar. Sinceramente não esperava que eles tivessem esse tipo de comportamento. O prazo do meu empréstimo está terminando. Se a situação continuar assim, vou voltar", diz. O caso Marcelinho Carioca também caminha bem. Pessoas ligadas ao jogador garantem que ele ainda não assinou o propagado contrato de cinco meses com o Santos. Assim, estaria livre para um retorno triunfal, sem Vanderlei Luxemburgo. O único problema está na ação que move na Justiça tentando o seu passe. Há quem garanta que Marcelinho até já se reuniu com seus advogados para estudar a questão e o parecer foi favorável ao retorno ao Corinthians. Principalmente porque o Santos atrasou seus pagamentos, situação que não acontecia no Parque São Jorge. Enquanto isso, a diretoria do Americano-RJ se mostra interessada em reforçar seu time para o Torneio Rio-São Paulo. O time do presidente da Federação Carioca, Eduardo Vianna, quer quatro jogadores emprestados: Marcelo, Andrezinho, Wellington e Neto. Todos atletas jovens que não foram utilizados por Luxemburgo e que teriam pouquíssimas chances de atuar com Parreira. No Rio, os dirigentes do Americano garantem que a negociação está acertada. Em São Paulo, no entanto, os dirigentes corintianos negavam. Pelo menos por enquanto. O Internacional também quer levar por empréstimo o goleiro Renato, que foi emprestado para a Portuguesa e ficou na reserva de Carlos Germano. Ele poderá ser liberado facilmente. Com Dida, Rubinho e Doni, ele ficará sem espaço no Parque São Jorge. Em Minas, a diretoria do Cruzeiro insiste: quer o meia Ricardinho e oferece o volante homônimo e ainda Oséas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.