24 de outubro de 2010 | 08h17
A quatro pontos do líder Cruzeiro e a três do Fluminense, os corintianos sabem que não podem mais desperdiçar pontos. Sem vencer há sete rodadas, precisam ganhar ou caminharão para fechar a temporada sem motivo para festa. "É um jogo-chave. A vitória remete a uma projeção da possibilidade de busca do título, mas a derrota retira essa possibilidade", enfatizou o estreante da tarde, o técnico Tite.
Depois de ter vantagem de 11 pontos em relação ao terceiro colocado e 15 sobre o Palmeiras (agora são apenas seis), o Corinthians despencou na tabela de classificação e já vê até a vaga no torneio continental ameaçada.
Do time considerado o ideal, o Corinthians não terá apenas o atacante Jorge Henrique, machucado. Com força quase máxima, Ronaldo empolgado e casa cheia, a confiança é enorme no Parque São Jorge. "Na outra passagem pelo clube eu corria pra fugir do inferno (contra o rebaixamento em 2004). Agora vou correr para chegar ao céu", afirmou o motivador Tite.
Otimismo de um lado, "jogo de palavras" do outro. Felipão, sempre com o discurso pessimista já chegou a dizer que seria impossível uma vaga na Libertadores pelo Brasileirão - "São 114 pontos de diferença", exagerou - e, mesmo com as chances cada vez mais claras, usa o artifício de jogar o favoritismo para os rivais e tirar pressão de seu grupo para armar uma cilada aos corintianos.
O atacante Kléber ignora o discurso de Felipão, deixa o jogo de cena e diz que o clássico é o "confronto do ano." Mesmo que não tenha taça em jogo, tirar o rival da briga seria uma conquista. "O Corinthians passa apor algumas dificuldades, era líder e agora corre risco (de ficar fora do G-4). Temos de aproveitar isso".
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