Arte/AE
Ronaldo e Neymar centralizam as atenções das torcidas de Corinthians e Santos no clássico alvinegro
SÃO PAULO - Dois jovens promissores,
e
, dois atacantes experientes e goleadores,
e
. Torcidas fanáticas, técnicos disciplinadores,
e
, e a expectativa de
e
reviverem os grandes momentos, nos quais fizeram belos e empolgantes jogos. Na "decisão" das 16 horas deste domingo, no Pacaembu - acompanhamento online do
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- vencer significa dar passo largo rumo às semifinais do
. Já um tropeço pode dificultar a situação, principalmente para os santistas.
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"É um jogo decisivo", diz Mano Menezes, resumindo o sentimento pela partida. "No ano passado, vivemos situação semelhante na Vila Belmiro. Perdemos e ficamos fora das semifinais", observa, lembrando da derrota por 2 a 1 que ajudou o Santos a arrancar rumo às semifinais e praticamente acabou com as possibilidades de o Corinthians conquistar uma vaga.
Sem nenhuma vitória em clássicos no Parque São Jorge, o treinador sabe que desencantar nesta tarde significa dar o troco de 2008 na mesma moeda, já que complicaria a vida do Santos. "Naquele jogo, eles souberam bem usar o fator casa, a força da torcida. Agora é nossa chance. Claro que a arquibancada não garantirá a vitória, mas ajudará bastante", avalia.
Dos 34 mil presentes no clássico deste domingo, no Pacaembu, 32 mil serão corintianos. "Mas isso não importa. O que vai decidir são os protagonistas. E, nesse clássico, o protagonista pode ser alguém que ninguém espera. Enquanto dedicam atenção a alguns, outros definem", aposta Mano, que terá estratégia idêntica à de Mancini: o mistério. Escalar sua equipe é algo complicado de se fazer.
O time de Mancini, então... Três zagueiros ou três volantes? Neymar começa ou entra apenas no segundo tempo? Mancini sabe o que pode esperar de cada jogador no clássico, revela que tem o time na cabeça há duas semanas, mas não abre mão do seu direito de confundir Mano Menezes. O expediente deu certo no triunfo por 1 a 0 contra o São Paulo."Não vou dar dica para o Mano. É claro que com três zagueiros e marcação individual não dou chance para Ronaldo receber a bola e finalizar, mas também posso marcar bem o meio, fechando os espaços e forçando a bola alçada, de longe, na área", diz o santista.
"E sabemos que esse não é o forte do Ronaldo. Faço isso sem precisar lançar mão de um terceiro zagueiro. São várias as opções de armação de equipe", desconversa Mancini, que no treino tático secreto de sexta-feira experimentou a formação com três atacantes, que eventualmente poderá usar no segundo tempo.
Apesar do mistério, o treinador sinaliza com a escalação de três zagueiros diante da possibilidade de o Corinthians jogar com três atacantes, sem prejuízo para o meio-campo, já que Fabiano Eller é versátil e pode ser adiantado para atuar como volante ou até apoiar como ala pela esquerda. Se essa for a sua preferência, Madson será o único meia. "Tenho certeza de que faremos ótimo jogo. Vamos ter a disputa de alguns duelos entre atletas e, quando isso ocorre, um outro, menos comentado, acaba se destacando."