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Corinthians enfrenta pressão por camarotes e ingressos em Itaquera

Diretor de Marketing, Luiz Paulo Rosenberg, quer transformar estádio em uma 'Meca para os torcedores'

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Por Andre Avelar
Atualização:

SÃO PAULO - As obras no futuro estádio do Corinthians estão apenas no começo, mas o clube já enfrenta pressão de empresas e da própria torcida por camarotes e preços dos ingressos, respectivamente. O diretor de Marketing, Luiz Paulo Rosenberg, garante que ainda não começou a pensar nos valores.

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"Vou considerar uma derrota para o Marketing se alguém que não é Fiel torcedor comprar um ingresso", discursou Rosenberg. "Quero transformar o estádio em uma Meca. Qualquer corintiano que morrer sem ter ido ao estádio, será um infiel."

 

Problema. O Corinthians ainda tem a preocupação de fazer com que o nome escolhido (pela Odebrecht ou por qualquer outra empresa que ela negociar os direitos) seja realmente o adotado. Para isso, conta um "esforço de solidarização de todos".

 

"Se resolver chamar de Andreszão, Fielzão... Não tem jeito. É todo um movimento de racionalização crescente no futebol brasileiro, que passa a se respeitar", disse Rosenberg.

 

O diretor diz que o projeto corintiano é diferente do modelo usado pelo Atlético Paranaense, por exemplo. O estádio ganhou o nome de Kyocera Arena, mas ficou conhecido mesmo por Arena da Baixada.

 

"Duvido que se consiga vender quem já tenha nome. Vai pegar um homem de 15 anos, chamado Bernardo e tenta mudar para Leonardo. Não dá", ironizou Rosenberg.

 

O presidente Andrés Sanchez assinou nessa terça-feira o contrato com a Odebrecht por R$ 335 milhões para a cessão dos direitos de nome. O projeto, no entanto, ainda precisa passar por aprovação do Conselho de Orientação (Cori) e do Conselho Deliberativo do clube.

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