Preocupado com os últimos protestos da sua torcida, a diretoria do Corinthians preferiu exagerar na cautela e no esquema de segurança para seus jogadores em Campinas. Um verdadeiro time, com 18 seguranças, tratou de deixar o elenco tranqüilo. E tudo funcionou bem no Majestoso, principalmente na chegada da delegação. Na frente do estádio havia apenas um pequeno grupo de torcedores, mas todos ponte-pretanos. Mas os "leões de chácara" nem tiveram trabalho porque a Polícia Militar também armou boa proteção aos visitantes, que saíram do ônibus e entraram no vestiário sem nenhum tipo de pressão. Era tudo que desejava o técnico Oswaldo de Oliveira. "Jogar aqui em Campinas é difícil, mas tudo transcorreu bem fora de campo. Não podemos falar nada", analisou. A "Fiel Torcida" marcou presença, mas entrou no estádio pelos portões de fundo sem contato com o time. Antes do jogo, Piá fez questão de cumprimentar a todos adversários e, em especial, ao técnico Estevam Soares. "Ele é meu pai", comentou. A estréia do meia, coincidentemente, aconteceu diante do clube pelo qual defendeu cinco anos. Piá, que sempre alternou como herói e vilão, recebeu as esperadas vaias da torcida da casa. Flávio confirmado - A boa notícia para a torcida campineira foi confirmada à tarde pela diretoria: a contratação do volante Flávio. Há duas semanas ele já tinha acertado as bases salariais com o clube, mas ainda dependia da liberação por parte do Palmeiras, que ainda detêm seus direitos federativos. O novo reforço se apresenta na quinta-feira, mas ainda não terá condições legais de jogo por duas rodadas. Fisicamente ele também precisa se recuperar, porque não disputa um jogo desde ano passado quando defendeu o Internacional-RS. Ainda persiste a dúvida sobre o destino do zagueiro Gabriel. Ele foi vendido ao empresário Juan Figer por US$ 400 mil e poderia ser emprestado ao Palmeiras. Há ainda outros dois clubes interessados em seu futebol, mas caso nenhum negócio seja fechado ele continuará no Majestoso, pelo menos, até dezembro.