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Corinthians luta para manter liderança

Por Agencia Estado
Atualização:

Corinthians e Ponte Preta já fizeram confrontos memoráveis, o mais importante de todos a final do Campeonato Paulista de 1977. O deste domingo não pretende rivalizar com o jogo épico que tirou o time do Parque São Jorge dos 22 anos de fila, mas, como se trata de uma disputa que pode definir a liderança do Campeonato Brasileiro entre duas equipes aguerridas, é promessa de grande espetáculo no Moisés Lucarelli, em Campinas, às 16 horas, com Globo e Record. Apesar da situação privilegiada do líder Corinthians (35 pontos) e da Ponte (33) - que na última rodada figuravam na zona de classificação da Taça Libertadores da América - há um certo incômodo nas duas equipes. O primeiro não ganha há dois jogos e o segundo há três, dois deles com o novo técnico, Zetti, no comando. "Mais difícil do que chegar no topo é se manter, ainda mais porque a diferença entre o primeiro e o oitavo na tabela é de apenas quatro pontos", ressalta o técnico corintiano Márcio Bittencourt. Seguindo a tradição, o treinador do time do Parque São Jorge não divulgou seu time titular mas adiantou que o volante Wendel será o substituto de Mascherano, contundido. O técnico pretende contar com a presença do atacante Tevez, que na sexta-feira ainda estava se recuperando de uma contusão. "Ele é um líder. Os garotos prestam atenção em seu jeito aguerrido de atuar do começo ao fim do jogo, dando trabalho às defesas adversárias", observa. A dúvida está na defesa, a terceira mais vazada do Brasileiro - com 39 gols sofridos só perde para a do Vasco, com 45, e a do Paysandu, 40. Sebá pode ganhar a vaga de Marinho e Bittencourt já se prepara para possíveis pressões deixando claro que são apenas critérios técnicos que contam. "É sempre assim, quando escalo são 11 felizes e o resto insatisfeito. No Corinthians são 35 atletas e não posso me dar ao luxo de me preocupar só com um ou outro". Sobre a Ponte, o técnico corintiano lembra que se trata de um adversário difícil. "Há poucas rodadas eles estavam na situação que estamos agora. É, sem dúvida, um time perigoso, que vai dar muito trabalho".

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