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Corinthians: Márcio fica. Por enquanto

Por Agencia Estado
Atualização:

Márcio Bittencourt amanhece amanhã como técnico do Corinthians, mas está com os dias contados. A vontade de trocá-lo é atualmente um dos poucos pontos de convergência entre o presidente do clube, Alberto Dualib, e o da MSI, Kia Joorabchian. Há, porém, três motivos que dão uma sobrevida ao treinador. Um deles parece brincadeira, mas conta: não passar ao São Paulo o atestado de, mais uma vez, ter sido o responsável pela queda de um técnico corintiano. Os outros dois são mais ?sérios?: Dualib está em Londres, provavelmente não voltará antes do domingo e não admite que o técnico seja degolado em sua ausência, o que representaria um sinal de desprestígio; e não há consenso em relação ao nome ideal para substituir o inexperiente treinador. Assim, Márcio deverá dirigir o time domingo, na partida contra o Atlético-PR, no Pacaembu, e caso vença pode ganhar até uma sobrevida maior. ?Em relação a este assunto, nada vai acontecer antes da volta do Dualib?, disse o conselheiro Jorge Kalil. Márcio estreou no comando do Corinthians justamente contra os paranaenses, no primeiro turno ? vitória por 2 a 1, na Arena da Baixada. Outra curiosidade, no entanto, é desfavorável a Bittencourt: em 2004, uma derrota no Pacaembu para o atual vice-campeão brasileiro por 5 a 0 determinou a queda de Oswaldo de Oliveira. Dualib gostaria de contratar um técnico de ?pulso?, como Antonio Lopes, Abel Braga (diz que não sai do Fluminense) ou Nelsinho Baptista (garante que vai cumprir seu contrato com o Nagoya Grampus japonês). Kia sonha sonhos impossíveis, pois não dependem apenas de dinheiro: Vanderlei Luxemburgo ou Luiz Felipe Scolari. Enquanto não há consenso, Márcio fica. Com apoio, pelo menos em declarações públicas, do gerente da MSI, Paulo Angioni. ?Não acho que é o caso de trocar o técnico?, disse Angioni, que quando Márcio estreou (naquele jogo do primeiro turno contra o Atlético-PR), passou o intervalo pedindo à imprensa que tivesse paciência com o então recém-promovido. Três meses e meio depois, porém, foi a paciência dos dirigentes que acabou.

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