Bastaram oito jogos, sendo cinco oficiais, para a pressão em cima de Osmar Loss mudar radicalmente nos bastidores do Corinthians. Se parte da torcida ainda desconfia de sua qualidade, os dirigentes e seus aliados reduziram as cobranças e deram um pouco de paz para ele e, principalmente, o presidente Andrés Sanchez, que decidiu bancá-lo na equipe.
+ Podcast Corinthians: Loss deveria manter Romero como centroavante
+ Ex-volante do Corinthians vira empresário e orienta garotos para jogar nos EUA
No último jogo antes da paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa do Mundo, o Corinthians perdeu para o Bahia por 1 a 0 e a pressão em cima de Andrés foi muito grande para ele aproveitar a parada e tirar Loss do comando da equipe. O presidente decidiu mantê-lo por acreditar que ele ainda poderia dar frutos e também pela questão financeira, já que pagaria mais para um novo treinador do que paga mensalmente ao atual comandante corintiano.
Após o jogo com o Bahia, o Corinthians fez oito jogos, sendo três amistosos e cinco jogos oficiais. Antes de voltar ao Brasileiro, o time de Loss derrotou o Cruzeiro e Grêmio e empatou com o Cruzeiro. Já em confrontos oficiais, bateu Botafogo, Vasco e Chapecoense e perdeu para o São Paulo.
Apesar do aparente clima de tranquilidade, ainda existe uma pequena parte de conselheiros e pessoas próximas ao presidente que pedem a mudança do comando técnico e usam como argumento o fato de terem vários treinadores disponíveis no mercado.
Algo que pode mudar os rumos do futuro do treinador é o desempenho e, principalmente, os resultados do Corinthians nos próximos jogos. Após enfrentar o Atlético-PR, neste sábado, a equipe alvinegra encara o Colo-Colo pela Libertadores, principal competição da equipe na temporada. Andrés está convicto de que Loss é a melhor opção para o momento (dentro das reais possibilidades), mas sabe também que resultados negativos podem obrigá-lo a rever seus conceitos.