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Corinthians quer reduzir ainda mais a folha salarial

Próximo a sair será o volante Elias, maior salário do elenco

Foto do author Vitor Marques
Por Vitor Marques
Atualização:

O Corinthians já reduziu drasticamente sua folha salarial após a saída de vários titulares no início do ano, mas ainda quer cortar os maiores salários do elenco. Por esse motivo, a diretoria dá como certa a saída do volante Elias no meio do ano, caso chegue nova proposta do futebol chinês para o jogador, e também não aceita o pedido de Lucca, que quer ganhar o dobro que o clube ofereceu na renovação de seu contrato. A ordem do departamento financeiro ainda é contenção de gastos. Elias ganha cerca de R$ 450 mil por mês e é dono do maior salário do elenco. A diretoria entende que Rodriguinho, que acabou de renovar contrato, e Maycon, têm condições de assumir uma vaga de titular na time - na posição de Elias.

Elias deve ser negociado no meio do ano Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

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O atacante Lucca, que virou titular este ano, teria pedido valor considerado alto demais pela diretoria nesse momento de redução de folha salarial. O Corinthians espera nova reunião com os empresários do jogador para confirmar a compra de 50% direitos econômicos do atleta. A negociação está encaminhada com Cruzeiro e Criciúma, que detêm partes dos seus direitos federativos.

As tentativas frustradas de vender Cristian também fazem parte da estratégia de rebaixar os salários dos jogadores. O volante, que sequer é utilizado por Tite, recebe cerca de R$ 400 mil por mês e ainda tem mais um ano de contrato com o Corinthians. Até o fim do ano, em uma temporada, Cristian desfalca o clube em R$ 4,8 milhões. Desde que voltou ao Corinthians, ele jamais se firmou entre os titulares. Até o ano passado, a folha salarial do time beirava os R$ 10 milhões mensais devido a salários de jogadores como Guerrero, Emerson Sheik, Renato Augusto, Jadson, Ralf e Pato, cujo salário era dividido entre Corinthians e São Paulo. Hoje a folha gira em torno de R$ 7 milhões. O clube mira algo em torno de R$ 5 milhões ou R$ 6 milhões neste novo corte.

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