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Corinthians sofre, mas vence e lidera

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Corinthians teve seu domingo dos sonhos em 2005. Pela manhã ganhou, do STJD ? que anulou o resultado de 11 jogos do Brasileiro ?, a liderança da competição. À tarde, ao marcar 3 a 2 no Brasiliense, no Pacaembu, abriu três pontos de vantagem sobre o Goiás, segundo colocado, e que tem dois jogos a mais. De quebra, o time de Parque São Jorge ainda viu rivais diretos na luta pelo título empatarem: Internacional 2 x 2 Fluminense e Vasco 0 x 0 Palmeiras. O Santos já havia perdido pontos preciosos na véspera, no 0 a 0 diante do Fortaleza, em casa. Por pouco, contudo, o Corinthians não seguiu o caminho de seus principais concorrentes. Na estréia do técnico Antônio Lopes diante da torcida, o time atuou abaixo do esperado, passou sufoco em determinados momentos e, graças as falhas individuais do adversário, acabou somando uma importante, mas, injusta vitória. O confronto marcou o reencontro da torcida corintiana com Marcelinho Carioca e Vampeta. Pela primeira vez, depois que deixaram o clube, voltaram a jogar no Pacaembu. Mesmo atuando contra, tiveram seus nomes gritados. ?Doutor, eu não me engano, o Marcelinho é corintiano?, ouviu o camisa 7, que no intervalo, ainda receberia placa da Gaviões da Fiel em homenagem pelos serviços prestados. ?Não esperava esta grande demonstração de carinho. Sensacional, emocionante para mim?, disse, emocionado. ?Vou encerrar minha carreira aqui. E não duvidem se ano que vem já não estiver aqui.? Bons profissionais, Marcelinho e Vampeta defenderam com empenho a camisa do Brasiliense, que logo aos 4 minutos abriu o placar. Falha da contestada defesa corintiana. O volante Fabrício saiu jogando errado. O passe encontrou Alex Oliveira, que driblou fácil Marinho e serviu para o centroavante Igor: 1 a 0. O próprio Igor teve chance de ampliar, mas falhou na pontaria. PRESENTE - Jogando contra um Brasiliense bem postado defensivamente, o Corinthians pouco criava. Foram 30 minutos limitados a um chute na trave de Tevez. Até que o goleiro Eduardo resolveu dar uma força. Aos 33 minutos, Roger bateu, despretensiosamente, de fora da área. Quando todos esperavam por fácil defesa, falha e a igualdade no placar. Wescley, de cabeça, virou, aos 35. O lance mais bisonho do jogo ainda estava por vir. Aos 41 minutos, o zagueiro errou o corte. A bola subiu e Eduardo, desesperado, gritou para seu companheiro: ?Deixa que é minha, deixa.? Queria se redimir e acabou piorando a situação. O defensor obedeceu seu pedido. Já ele... Deixou a bola passar por entre suas pernas e Rosinei fez 3 a 1. A festa durou pouco, pois Alex Oliveira diminuiu aos 43, também numa falha da defesa corintiana. O goleiro Eduardo deixou o campo sem querer dar entrevista. No vestiário, quebrou um extintor. Estava inconformado com a desastrosa tarde. Voltou para o jogo e não comprometeu. E o Corinthians? Demonstrando cansaço pela viagem e o jogo diante do River Plate, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, criou uma ou outra chance. Numa delas, Carlos Alberto, que entrou no segundo tempo no lugar de Roger, acertou a trave num chute de longa distância. Na zona de rebaixamento, e bastante ameaçado de cair, o Brasiliense apertou, sufocou e só não empatou por boas defesas de Fábio Costa e por incrível gol perdido por Igor. Nem aí, a torcida fez festa. E já soltou gritos de campeão.

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