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Corinthians volta a errar muito e só empata com o Atlético-MG em casa

Paulistas ficam mais uma partida sem balançar as redes adversárias

Por Daniel Batista
Atualização:

O martírio do Corinthians continua. Já são seis jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro - sendo quatro partidas consecutivas sem balançar as redes - e nem mesmo quando o time até consegue dar indícios de melhora na criação de jogadas, o resultado positivo acontece, muito em decorrência da já conhecida deficiência na finalização. Assim, o empate por 0 a 0 com o Atlético-MG, no Itaquerão, não surte muito efeito para a equipe paulista na classificação, pode aumentar a pressão e ainda faz com que a marca de pior público da história da arena fosse mais uma vez batida.

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Com o resultado, o Corinthians chega aos 42 pontos e cai para o oitavo lugar, enquanto o Atlético-MG fica com 53, em terceiro e vê o Palmeiras ampliar a vantagem em pelo menos quatro pontos. 

Apenas 17.371 torcedores foram até Itaquera na esperança de ver o Corinthians surpreender o Atlético-MG, que tenta a todo custo evitar a disparada do líder Palmeiras. O time da casa até acabou sendo melhor do que muita gente esperava no primeiro tempo. O time de Fábio Carille aproveitou, em partes, o fato do Galo estar com dez desfalques, entre machucados, suspensos e convocados para seleções, e teve maior volume de jogo.

Corinthians não conseguiu sair do zero com o Atlético-MG no Itaquerão Foto: Alex Silva/Estadão

Porém, um time em má fase precisa mais do que isso para espantar o azar. Com Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto e Marlone se movimentando bastante na frente da área atleticana, o Corinthians abriu a defesa rival, mas faltava um capricho final. 

Aos 23, parecia que o jejum chegaria ao fim. Marquinhos Gabriel fez boa jogada pela direita e cruzou na área. O desengonçado Gustavo voou na bola e desviou de cabeça, mas antes, trombou com o zagueiro Gabriel. Seria o seu primeiro gol com a camisa alvinegra, a possibilidade de ganhar alguns pontos com a torcida e dar um passo para findar a sequência de cinco jogos sem vitórias no Brasileiro. Mas a alegria durou apenas alguns segundos.

O árbitro viu falta do corintiano no zagueiro. O martírio e a seca permaneceriam. No outro lado do campo, nas poucas vezes em que a bola chegava aos seus pés, Robinho deitava e rolava. Na beirada do gramado, ele chegou a dar um chapéu humilhante no garoto Léo Príncipe. O atacante enfrentou o Corinthians nove vezes na carreira e perdeu apenas uma. nesta quarta-feira, porém, apesar do drible, não fez muito para manter a fama de carrasco do rival. 

O técnico Marcelo Oliveira aproveitou o intervalo entre os tempos para melhorar a organização defensiva e passou a criar maiores dificuldades ao time da casa, que teve apenas uma boa oportunidade de abrir o placar. Aos 14, Rodriguinho recebeu dentro da área, girou, chutou e Victor fez a defesa. Foi só. 

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Carrile colocou Rildo no lugar de Marlone e pouco depois, Leandro Donizete derrubou o atacante na frente da área e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo justamente expulso. O Corinthians tinha cerca de 15 minutos para fazer o dever de casa. 

O problema é que a falta de qualidade na finalização continuou. Rildo, Gustavo e Lucca, que entrou no lugar de Léo Príncipe, pouco ou quase nada faziam. E assim, o Corinthians mais uma vez decepcionou sua torcida e parece contar os dias para acabar logo o ano e tentar mudar o máximo possível para a próxima temporada.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS - Walter; Léo Príncipe (Lucca), Yago (Pedro Henrique), Balbuena e Guilherme Arana; Camacho, Marlone (Rildo), Giovanni Augusto, Marquinhos Gabriel e Rodriguinho; Gustavo. Técnico: Fábio Carille

ATLÉTICO-MG - Victor; Carlos Cesar, Gabriel, Leonardo Silva eFábio Santos; Leandro Donizete, Lucas Cândido eHyuri (Patric); Robinho (Yago), Fred e Clayton (Dátolo). Técnico: Marcelo Oliveira

CARTÕES AMARELOS - Leandro Donizete e Lucas Cândido.

CARTÃO VERMELHO - Leandro Donizete.

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PÚBLICO - 17.371 pagantes.

RENDA - R$ 760.443,00.

ARBITRAGEM - Rodolpho Toski Marques (PR), Bruno Boschilia (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR).

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