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Coronel Fabriciano se despede de Serginho

Por Agencia Estado
Atualização:

Em clima de comoção, o corpo do zagueiro do São Caetano, Paulo Sérgio Oliveira e Silva, o Serginho, foi transferido hoje para a cidade de Coronel Fabriciano, no Vale do Aço Mineiro, e estava sendo velado no Ginásio do Clube Casa de Campo, região central da cidade. Cerca de duas mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, já haviam comparecido ao velório até o final da tarde. O enterro de Serginho está marcado para as 9 horas desta quinta-feira, no Cemitério Vale da Saudade. A morte do jogador, aos 30 anos, após, na noite de ontem, sofrer parada cardiorrespiratória na partida contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, deixou estarrecido a todos na cidade. Desde o início da tarde, moradores e curiosos se concentraram em frente aos portões do clube. O caixão com o corpo de Serginho desembarcou no Aeroporto de Ipatinga (MG) por volta das 14 horas, em um vôo fretado vindo de São Paulo. O caixão, coberto com uma bandeira do São Caetano, foi colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros. A carreata chegou à cidade de Coronel Fabriciano por volta das 15h50 e foi recebida com apluusos pelos moradores. "Fiquei chocado com a morte dele e da forma como aconteceu. Vim prestar solidariedade", disse o comerciante Antonio Márcio Souza, de 35 anos. "É uma tragédia, uma perda grande, inclusive para nossa cidade", completou o porteiro Sidnei de Oliveira, 26 anos. Natural de Vitória (ES), o zagueiro começou sua carreira profissional em 1995, no Social de Coronel Fabriciano. O gráfico Odilon Carvalho Cerqueira, 43 anos, resolveu prestar uma homenagem ao atleta estendendo uma faixa na entrada do Ginásio, com os seguintes dizeres: "Serginho, eterna gratidão". "Era uma pessoa boa, um grande atleta, um grande profissional", recordou. Durante cerca de uma hora apenas parentes, amigos íntimos, dirigentes, e jogadores dos clubes pelos quais Serginho atuou tiveram acesso ao velório. Muito emocionada, a esposa do jogador, Helaine Cristina Castro Cunha, 28 anos, permaneceu quase o tempo todo ao lado do corpo, amparada por amigos e familiares. Além da bandeira do São Caetano foram colocadas sobre o caixão as camisas do Social, e do Democrata de Governador Valadares, clube que Serginho também defendeu antes de ir para o futebol paulista. Estavam presentes ao velório, o goleiro Sílvio Luis e outros companheiros de clube - Mineiro, Euller, Lúcio Flávio, Marcinho e Dininho. O presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, o vice-presidente, Luiz de Paula e outros dirigentes também compareceram. Por volta das 17 horas os portões foram abertos para a entrada de populares e longas filas se formaram da rua até o interior do ginásio. A previsão da PM é de que aproximadamente 10 mil pessoas comparecessem ao local até a hora do enterro. Abalados com a morte do filho, os pais do jogador, Virgílio e Ana, que moram em Vitória, chegaram ao velório por volta das 18 horas.

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