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CPI: dirigente do Flu culpa antecessor

Por Agencia Estado
Atualização:

Durante o depoimento da CPI do Futebol, no Senado, o ex-presidente do Fluminense, Manoel Schwartz, confirmou que as contas do clube de 1997 e de janeiro a julho de 1998 foram recusadas pelo Conselho Fiscal e, em seguida, também recusadas pelo Conselho Deliberativo. Schwartz disse ao relator da comissão, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), que encaminhou ao Ministério Público a documentação rejeitada pelos conselho, pedindo providências. Nesse período, o tricolor carioca era dirigido por Álvaro Barcelos, que de acordo com Schwartz "fez uma péssima administração". Schwartz foi quem encaminhou ao presidente interino do clube, José Pereira Antelo, cópia do pedido de renúncia de Barcelos e também de um "pedido de socorro" por causa da emissão de 32 cheques sem fundo, "inclusive alguns desses cheques foram dados como pagamento de salário de jogadores", confirmou Schwartz. "Esse episódio foi fruto da incompetência de Álvaro Barcelos. Felizmente o Fluminense de hoje é um dos poucos clubes que está com o salário de seus atletas em dia", disse Schwartz. Manoel Schwartz é sócio do Fluminense há cerca de 50 anos. "Fui de atleta, vice-presidente de finanças, diretor social e presidente do clube de 1983 a 1985". Voltou a ser presidente do Fluminense entre agosto e dezembro de 1998. José Pereira Antelo ingressou no tricolor ainda como atleta em 1950. Foi diretor de desporto amador e do departamento legal. Em 1996, Antelo foi eleito presidente do Conselho Deliberativo, tendo exercido o cargo até janeiro de 2000.

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