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CPI investiga federações de futebol

Os deputados vão investigar a relação entre as federações estaduais de futebol com os clubes e com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Por Agencia Estado
Atualização:

De posse da quebra de sigilos fiscal e bancário das federações estaduais de futebol, a CPI da CBF/Nike, em funcionamento na Câmara dos Deputados, começa nesta segunda-feira, uma verdadeira maratona destinada a ouvir dirigentes de futebol, nas cinco regiões do País. Os deputados vão investigar a relação entre as federações estaduais de futebol com os clubes e com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo o deputado Doutor Rosinha (PT-PR), sub-relator de federações, na CPI, "os interrogatórios se basearão no cruzamento dos dados apurados com as quebras de sigilos, apesar das limitações impostas pelo STF", lamentou Rosinha que não escondeu o desapontamento com uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a algumas federações e que impedirá a CPI de usar documentos oriundos da quebra de sigilos. Os membros da comissão irão a Florianópolis (SC), nesta segunda-feira, dia 7, para ouvir os dirigentes das federações do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na terça-feira, os deputados estarão em Belo Horizonte (MG), para ouvir os dirigentes do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Na quarta, dia 9, em Goiânia (GO), eles ouvirão os dirigentes de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. No dia 10, os deputados estarão em Manaus (AM) para ouvir as federações do Norte; e, no dia 11, irão a João Pessoa (PB), reunindo-se, dessa vez, na Câmara Municipal da cidade, para ouvir as federações da região Nordeste. Técnicos de futebol - A CPI da CBF-Nike receberá no dia 08 de maio, às 14h30, os técnicos Emerson Leão, Carlos Alberto Parreira, Antônio Lopes dos Santos e Luís Felipe Scolari. Eles irão participar do debate sobre a relação entre técnicos de futebol e jogadores, salário e também debater projeto de lei aprovado, recentemente, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, que autoriza jogadores de futebol com mais de cinco anos de carreira a exercerem a profissão de técnico de futebol sem a necessidade de diploma universitário de Educação Física.

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