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Crianças se esforçam, mas não vêem treino em escola

Por Giuliander Carpes
Atualização:

A seleção brasileira fez um treinamento com bola no final da tarde de hoje na quadra de uma das maiores escolas de Brasília, o La Salle. Inúmeras crianças que estavam saindo da aula bem que tentaram, mas não conseguiram assistir aos trabalhos. O treino foi fechado à imprensa e curiosos. Algumas até choraram com a impossibilidade de pegar um autógrafo dos atletas. Todo mundo, claro, queria ver Falcão, o melhor jogador de futsal do mundo. Veja também: Galeria de fotos - Trajetória da seleção brasileira nos Mundiais "A gente paga a escola e não pode nem ver", reclamou Lucas Espíndola, 13 anos, estudante do 8º ano do colegial, alheio à inocência do colégio no caso, já que o La Salle nada podia fazer para burlar determinação do técnico Paulo César de Oliveira, o PC, de fechar os portões do ginásio. "Hoje a Guatemala veio aqui também e não pudemos ver. Assim não dá. Onde estão os adversários querendo olhar?," indagou o aluno. O pivô Lenísio, quatro vezes artilheiro da Liga Futsal, lamentou nada poder fazer para agradar os pequenos. "É uma determinação da comissão técnica e nós temos que cumprir", afirmou, resignado. "Precisamos manter o foco e o treinador achou melhor que ficássemos concentrados no trabalho neste momento de preparação." Quem quiser assistir ao Brasil em quadra no Mundial de Futsal precisará mesmo comprar ingresso. A entrada mais barata para ver um dos quatro jogos da fase inicial, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, custa R$ 20 e já está à venda nas bilheterias do local.

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