Cristiano Ronaldo estava exultante com a conquista de sua terceira Bola de Ouro. Tanto que ele não pensou duas vezes ao traçar como objetivo para 2015 a quarta vitória no prêmio organizado pela Fifa.
Se isso ocorrer, o português se tornará o maior vencedor da Bola de Ouro, ao lado de seu maior rival, Lionel Messi. Cristiano, aliás, deixou essa ideia muito clara quando recebeu o troféu. "É um momento inesquecível, mas não quero parar. Quero alcançar o Messi", disse o astro do Real Madrid. "Isso não me tira o sono, mas é algo que me motiva muito."
Alguns minutos mais tarde, em entrevista a repórteres de emissoras de tevê, Cristiano afirmou que a referência a Messi era apenas uma brincadeira e que ele não quer alimentar a rivalidade com o argentino.
E voltou a dizer que não fica obcecado com o prêmio, apesar das evidências em contrário. "Não vivo para isso", afirmou ele. "É algo muito bonito, é o maior prêmio individual do futebol, mas o importante mesmo é aproveitar esse momento intenso e dar o melhor sempre." O ganhador da Bola de Ouro se disse muito feliz pelos outros jogadores do Real Madrid que deixaram a cerimônia da Fifa com um troféu (James Rodríguez pelo gol mais bonito do ano e Sergio Ramos por ter integrado a seleção de 2014). E ele se mostrou desapontado por seu treinador, o italiano Carlo Ancelotti, não ter sido eleito o melhor do ano (Joachim Löw, da seleção alemã, levou o prêmio). "Acho que ao longo da temporada Ancelotti foi o melhor, e não apenas por um mês", falou Cristiano. "É claro que o campeão do mundo merece o prêmio, mas acredito que Ancelotti foi um pouco melhor."
