Publicidade

Cruzeiro atropela Caracas e assume liderança na Libertadores

Time do técnico Adílson Batista lidera o Grupo Grupo 1; torcida comparece em peso no Mineirão

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Cruzeiro aproveitou novamente o fato de jogar diante de sua torcida e superou o Caracas por 3 a 0 nesta terça-feira no Mineirão, tomando dos próprios venezuelanos a liderança do Grupo 1 da Copa Libertadores da América. Veja também:  Classificação  Calendário / Resultados Os 45 minutos iniciais comprovaram que a Raposa, atual líder do Campeonato Mineiro e ainda invicta na temporada 2008, realmente vive excelente fase. A equipe, aliás, ainda não perdeu em 2008: pela Libertadores, bateu os bolivianos do Real Potosí no Mineirão e empatou sem gols fora de casa com o San Lorenzo, da Argentina. Para o jogo, o técnico Adilson Batista mandou a campo o lateral-direito Jonathan, que jogou a última partida do Mineiro e vem se recuperando de um período de três meses parado por causa de sucessivas lesões. O primeiro chute ao gol de Rosales veio aos seis minutos, com Wagner recebendo bola de Jonathan e chutando por cima. Foi o primeiro lance que movimentou os quase 38.000 pagantes que estavam nas arquibancadas do Mineirão. Três minutos depois, o Cruzeiro chegou ao primeiro gol: Wagner tocou para Guilherme no meio, o zagueiro não cortou e Guilherme invadiu a área sozinho, abrindo o placar com uma bola no canto direito. Aos 14, Charles arriscou de fora da área, e a bola passou à direita do gol, e Guilherme teve outra boa chance aos 19. Os venezuelanos só deram um chute aos 20 com Bastianini, mas a bola foi para fora. O segundo gol do Cruzeiro veio aos 29, em lance muito parecido com o primeiro. O atacante boliviano Marcelo Moreno fez boa jogada para Wagner e a bola foi parar nos pés de Ramires, que tocou na saída do goleiro Rosales. O Caracas tentou descontar aos 30 com Bastianini em chute rasteiro em cobrança de falta, obrigando o goleiro Fábio a fazer grande defesa. Aos 39, Guilherme obrigou Rosales a fazer grande defesa em chute prensado pela esquerda, para delírio da torcida que lotou o Mineirão. Na etapa final, o primeiro chute foi do Caracas, com Cominges batendo sem assustar Fábio. O Cruzeiro respondeu com bons chutes aos dez e 12, duas vezes com Guilherme. O primeiro passou perto da trave, enquanto o segundo foi tirado por um zagueiro, de carrinho. A partir daí, o time venezuelano apelou para a violência e o jogo acabou bastante truncado. Aos 19 minutos, o boliviano Marcelo Moreno fechou o placar com um golaço: ele recebeu lançamento de Charles pelas costas, avançou, driblou o goleiro Rosales e um jogador de defesa quase fora da área e tocou para o fundo das redes. O Caracas tentou descontar novamente com Bastianini batendo de primeira na área, mas a bola passou por cima de Fábio. Com a goleada definida, o técnico Adilson Batista resolveu fazer algumas mudanças e resolveu dar descanso a Guilherme e Marcelo Moreno - substituídos por Leandro Domingues e Marcel, respectivamente. E a Raposa poderia ter marcado o quarto aos 45 com Marcel após receber lançamento de Charles, mas ele acabou se chocando com o goleiro Rosales - que caiu na área. O resultado deixa os mineiros na ponta da chave, com sete pontos - um atrás dos venezuelanos, que perderam a invencibilidade na Libertadores. A terceira posição do grupo é do San Lorenzo, da Argentina, enquanto os bolivianos do Real Potosí são os lanternas, sem pontuar. Brasileiros e venezuelanos voltam a se encontrar no próximo dia 18, mas em Caracas. CRUZEIRO 3 x 0 CARACAS Cruzeiro: Fábio; Jonathan, Thiago Heleno, Espinoza e Jadilson; Charles, Ramires, Wagner (Marcinho) e Marquinhos Paraná; Guilherme (Leandro Domingue) e Marcelo Moreno (Marcel). Técnico: Adilson Batista. Caracas: Rosales; Lucena, Bustamante, Mera e Valencia; Ocoró (Casanova) Jimenez, Vera e Cominges (Romero); Emilio Rentería (Espinoza) e Bastianini. Técnico: Noel Sanvicente. Árbitro: Saúl Laverni (ARG), auxiliado por seus compatriotas Hernán Maidana e Gustavo Esquivel. Cartões amarelos: Espinoza e Thiago Heleno (Cruzeiro); Casanova e Bustamante (Caracas).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.