Cruzeiro e Flamengo divulgam manifesto pela paz antes de final da Copa do Brasil

Decisão está marcada para a próxima quinta, às 21h45, no Maracanã

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Por Redação
Atualização:

As diretorias de Cruzeiro e Flamengo divulgaram nesta segunda-feira em seus sites e redes sociais um manifesto pela paz nos estádios antes do primeiro encontro entre ambos na decisão da Copa do Brasil, marcada para a próxima quinta, às 21h45, no Maracanã. O jogo da volta acontecerá no dia 27, no Mineirão.

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A iniciativa - que está acompanhada da hashtag "Resenha de Time Grande" nas mídias - pretende criar um clima amistoso entre as torcidas, incentivando os laços de amizade entre os adversários, como aconteceu no jogo válido pela 14ª rodada do Brasileirão, em julho, quando rubro-negros e celestes realizaram uma confraternização juntos antes da entrada dos times em campo.

O texto publicado menciona a quantidade de títulos de Cruzeiro e Flamengo somados - 70 estaduais, 17 nacionais, 3 Libertadores, um Mundial Interclubes e uma Tríplice Coroa - e os nomes de jogadores que marcaram história no futebol brasileiro vestindo as camisas de ambos os clubes, como por exemplo Zico, Dirceu Lopes, Júnior, Alex, Raul Plassmann, Petkovic e Zinho, entre outros.

"O Rio de Janeiro e as Minas Gerais são casas de gigantes que arrastam multidões. A Nação Rubro-Negra e a Nação Azul são mais que torcidas. São entidades. São parte fundamental da força, da alma e da mística do futebol brasileiro. Queremos que a Copa do Brasil 2017 marque uma aproximação história entre apaixonados por futebol. O Maracanã e o Mineirão serão palco de festas inesquecíveis. Que as cidades sejam uma extensão delas", frisa parte do manifesto.

A campanha - que já havia sido iniciada com a hashtag "FinalDeTimeGrande" nas contas do Twitter de Flamengo e Cruzeiro - tem como objetivo sensibilizar os torcedores e ajudar a evitar a repetição de episódios violentos, como os ocorridos durante as duas partidas semifinais da competição entre Flamengo e Botafogo. Tanto no Engenhão quanto no Maracanã foram registrados tumultos entre integrantes de organizadas e policiais militares, além até de episódios isolados de racismo envolvendo um torcedor do Botafogo na partida de ida e depois de um seguidor rubro-negro no confronto de volta.

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