
15 de abril de 2008 | 19h07
Na temida altitude de Potosí, cidade boliviana localizada a cerca de 4.000 metros acima do nível do mar, o Cruzeiro encerra nesta quarta-feira a sua participação na primeira fase da Libertadores. Já classificado para as oitavas-de-final, o time mineiro enfrenta o Real Potosí, a partir das 19h30 (horário de Brasília), em busca do primeiro lugar na classificação geral da competição, o que dará vantagem de decidir em casa nas próximas etapas. Veja também: Resultados e Calendário Classificação Com 11 pontos, o Cruzeiro já tem assegurada a liderança do Grupo 1. E briga pelo Cúcuta (Colômbia), que também tem 11 pontos no Grupo 6, para ver quem termina na primeira colocação geral. Uma vantagem cruzeirense é que o jogo desta quarta-feira será contra um adversário já eliminado: o Real Potosí tem três pontos - também nesta quarta-feira, San Lorenzo e Caracas, ambos com sete pontos, se enfrentam na luta pela outra vaga da chave. O técnico Adilson Batista recorreu na última segunda-feira ao matemático gaúcho Trist Potosí Hugo Suárez; Edemir Rodríguez, Sartori e Amador; Luis Gatti Ribeiro, Gallegos, Marcos Paz; Candia, Loaiza e Sillero; Alvaro Pintos Técnico: Tito Montaño Cruzeiro Fábio; Jonathan (Apodi), Thiago Martinelli e Jadílson; Charles, Ramires, Marquinhos Paraná e Wagner; Guilherme e Marcelo Moreno Técnico: Adilson Batista Árbitro: Alfredo Intriago (Equador)Estádio: Víctor Agustín Ugarte, em Potosí (BOL)Horário: 19h30 (de Brasília)ão Garcia - especializado em cálculos sobre futebol - para tentar vislumbrar as possibilidades do Cruzeiro terminar na primeira colocação da Libertadores, dependendo do resultado alcançado em Potosí. "Ele me passou tudo sobre o percentual de chance de enfrentarmos determinados times, de enfrentarmos viagens longas. Depois disso, mostrei aos jogadores a importância de vencermos, mesmo com as dificuldades", afirmou Adilson Batista. "Iremos para Potosí pensando em ganhar o jogo. Temos que ser inteligentes durante os 90 minutos." O treinador já adiantou que espera que sua equipe seja competitiva e explore os chutes de longa distância, pois na altitude elevada a bola costuma ganhar mais velocidade. Adilson Batista, no entanto, não quis adiantar o time que começará jogando. Mas, para enfrentar a altitude, o Cruzeiro também se cercou de precauções. A diretoria decidiu fretar um avião, alugar balões de oxigênio, mudar a alimentação dos jogadores e trocar o ônibus por táxis na subida da Cordilheira dos Andes. Assim, a delegação chegará a Potosí poucas horas antes da partida.
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