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Cruzeiro sofre para vencer na estréia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Sem muita inspiração e jogando mal, o reforçado time do Cruzeiro venceu o Caracas por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Mineirão, na estréia brasileira na Copa Libertadores de 2004. Os gols foram marcados por Alex, Felipe Melo e Jussiê. Rivas descontou para os venezuelanos. Na próxima terça-feira, o time mineiro, que busca a sua terceira conquista na competição sul-americana, enfrenta o Santos Laguna, em Torréon, no México. A expectativa do torcedor era grande. Afinal, tudo se pode esperar de um ataque formado por Alex, Rivaldo e Guilherme, principalmente, diante de uma adversário com pouca tradição no futebol. Porém, ao contrário do que havia prometido, o técnico Noel Sanvicente armou o Caracas bem ofensivo para enfrentar o Cruzeiro. É verdade que os venezuelanos tentaram congestionar o meio-de-campo com cinco jogadores, dificultando a armação das jogadas cruzeirenses. Mas, pelo menos no início da partida, o Caracas não limitou-se a marcar. Quando conseguia, tentava os contra-ataques para surpreender o atual campeão brasileiro. Sem muita velocidade, o Cruzeiro buscava tocar a bola e atrair o adversário para seu campo em busca de espaços para as descidas dos atacantes. Mas, diante de uma forte marcação no meio-de-campo, quem aparecia como melhor opção para as jogadas cruzeirenses era o lateral-esquerdo Leandro. Diante de uma partida lenta, com pouca movimentação e inspiração, a primeira oportunidade de gol apareceu somente aos 16 minutos. Wendell tabelou com Guilherme e recebeu dentro da área. Na disputa de bola com a zaga venezuelana, o volante foi derrubado. O árbitro uruguaio Martín Vasquez marcou pênalti. Um minuto depois, Alex cobrou no ângulo esquerdo de Javier Toyo e abriu o placar para o time mineiro. O gol animou os jogadores do Cruzeiro. Porém, a grande contratação do time para a temporada, o pentacampeão Rivaldo, pouco aparecia para jogar. Somente aos 33 minutos, em sua jogada característica, Rivaldo chegou perto do gol. De fora da área, ele arriscou, mas errou o alvo. Como parecia estar desligado na partida, o Cruzeiro acabou incentivando o ataque do time venezuelano. E, aos 36 minutos, numa tabela com Martines, Castellín recebeu na área e foi derrubado por Edu Dracena. Martín Vasquez marcou pênalti. Aos 37, Rivas bateu forte, pelo alto, e empatou a partida. No segundo tempo, o Cruzeiro voltou com o mesmo time, mas com outra disposição, levando perigo ao adversário. Aparecendo mais para jogar, Rivaldo lançou para Guilherme, que tentou dominar, mas foi derrubado na entrada da área. Alex foi para a cobrança, mas a bola desviou na barreira e foi para escanteio. Aos 8 minutos, Alex cobrou, Edu Dracena desviou e a zaga não cortou. A bola sobrou para Felipe Melo chutar e fazer o segundo gol cruzeirense na partida. A gol desanimou o time do Caracas. Aí, aos 23 minutos, Alex fez grande jogada e deixou Jussiê, que tinha entrado no lugar de Guilherme, na frente do goleiro Javier Toyo. O atacante só teve o trabalho de empurrar para as redes e fazer o terceiro gol do Cruzeiro.

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