Cruzeiro x Ipatinga: a final em Minas

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Por Agencia Estado
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O Cruzeiro assegurou neste domingo presença na final do Campeonato Mineiro ao empatar em 0 a 0 com o Atlético-MG, no estádio Ipatingão, em Ipatinga, pelo segundo jogo semifinal. O time celeste, que havia terminado a fase classificatória na liderança, venceu a primeira partida por 1 a 0 e podia até perder pela diferença de um gol que garantiria vaga na decisão. O Cruzeiro parte agora em busca do tricampeonato mineiro. O adversário na final será o Ipatinga, que empatou por 2 a 2 com a URT, no jogo de fundo da rodada dupla. Na primeira partida, a equipe do Vale do Aço havia goleado o adversário por 4 a 0, em Patos de Minas. A final pode ser considerada o confronto entre "matriz" e a "filial", já que o time do interior possui um convênio com o clube da capital, e conta com 17 jogadores emprestados pelo Cruzeiro. O primeiro jogo da final está marcado para o próximo domingo (10), em Ipatinga. O Cruzeiro joga por dois resultados iguais. CLÁSSICO - Em um clássico bastante disputado, as duas equipes ignoraram o forte calor que fazia no Vale do Aço e demonstraram muita vontade. Em razão disso, predominou o equilíbrio durante os 90 minutos. Nas melhores chances, os goleiros Danrlei, do Atlético, e Fábio, do Cruzeiro, foram providenciais, evitando os gols. O Galo, que entrou em campo com a missão de vencer por dois gols de diferença para chegar à decisão, sentiu a ausência de quatro titulares - o meia Renato, o zagueiro Adriano e o atacante Euller, lesionados, além de Fábio Júnior, suspenso. Já o time do técnico Levir Culpi, adotou uma postura mais cautelosa e soube administrar a vantagem. "A gente conseguiu jogar com o resultado", salientou o volante chileno Maldonado, um dos destaques da partida. Levir ressaltou a regularidade do time no jogo e durante a competição. "Chegamos na final com 10 pontos à frente do nosso maior rival". Pelo lado atleticano, mais uma vez sobraram lamentações. O goleiro Danrlei acusou a arbitragem de prejudicar o clube alvinegro durante a competição. "A gente perdeu mais fora de campo do que dentro". O técnico Procópio Cardoso foi na mesma linha: "Eles (árbitros) foram parciais e a Federação foi conivente", acusou. Com a eliminação, O Galo completa cinco anos sem levantar a taça do Estadual - a última vez foi em 2000. Neste primeiro semestre resta ao Atlético a disputa da Copa do Brasil.

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