Cuca pede desculpas a árbitro por chamá-lo de 'vagabundo' em derrota do Atlético-MG

'Não tem justificativa’, diz o treinador em nota oficial divulgada nesta sexta-feira

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O técnico Cuca, do Atlético-MG, emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira pedindo desculpas pelas ofensas proferidas ao árbitro Leandro Pedro Vuaden após derrota da equipe mineira para o Ceará por 2 a 1 nesta quinta-feira. O treinador classificou sua atitude como "exageradas" e "injustas". 

Após o apito final entre Ceará e Atlético-MG, Cuca foi até o centro do campo reclamar com a arbitragem e recebeu cartão vermelho. Após a expulsão, o treinador esbravejou, chamando Vuaden de "vagabundo", "gaveteiro", além de dizer que o árbitro lhe dava "azar". O destempero do comandante atleticano foi captado pelas redes de televisão que transmitiam a partida. 

Cuca foi expulso e ofendeu árbitro após derrota do Galo para o Ceará Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

PUBLICIDADE

Na nota, o técnico ressaltou que as palavras usadas por ele não refletem seu pensamento e elogiou Vuaden ao relembrar a arbitragem da partida entre Coritiba e Fluminense, em 2008, quando o jogo terminou em confusão generalizada no Couto Pereira. 

Suspenso, Cuca não comanda o Atlético-MG contra o Santos, domingo, na Vila Belmiro. As ofensas foram relatadas na súmula e o treinador corre risco de punição no STJD em caso de denúncia. 

Veja a nota oficial de Cucana íntegra: 

“Primeiramente, quero deixar claro que jamais tive problemas com o Vuaden, que sempre foi muito competente e correto nos jogos em que trabalhei. Numa das partidas mais marcantes da minha carreira, só como exemplo, aquele Fluminense x Coritiba de 2009, ele era o árbitro, quando foi muito bem e extremamente corajoso pela situação que se apresentava. Ontem, não houve ofensa alguma até o momento em que ele me deu um injusto cartão vermelho. Reconheço que, depois disso, perdi o controle. Não tem justificativa o meu ato ali. Falar de tudo o que eu vivi e o que todos têm vivenciado, ou das circunstâncias do jogo, nada disso serviria como argumento. Venho, portanto, com toda humildade, me retratar e pedir desculpas ao árbitro e ao homem Vuaden. Nunca poderia ter usado as palavras que usei, exageradas, injustas e que não expressam de forma alguma o que eu penso sobre ele e o que eu sinto por ele.”

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.