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Cuca preocupado com erros de finalização

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Por Agencia Estado
Atualização:

Cuca não tem do que reclamar. Em seis jogos na temporada (cinco pelo Paulistão e um pela Libertadores), o São Paulo venceu cinco e empatou um. O único detalhe que ainda incomoda o técnico são os erros de finalização. Um fundamento que, de acordo ele, poderia ter feito a diferença no clássico contra o Corinthians, vencido por 1 a 0. ?Achei o time muito afoito. Se tivéssemos mais tranqüilidade na finalização, com certeza teríamos feito o segundo e o terceiro gol. Os jogadores só precisam um pouquinho mais de paciência para definir?, alerta o treinador são-paulino. A insatisfação do treinador ficou evidente no treino desta terça-feira, quando os titulares passaram mais de uma hora treinando chutes a gol. Em outro momento, cada jogador era obrigado a se livrar da marcação de um companheiro antes de finalizar. Até mesmo o artilheiro Luís Fabiano (sete gols) está pecando na hora de definir. Pela Libertadores, contra o Alianza Lima (2 a 1), em Lima, perdeu uma chance incrível, daquelas que não está acostumado a errar. Contra o Corinthians, as oportunidades voltaram a surgir e o atacante continuou desperdiçando. ?Acho que isso depende do dia. Tem dia que você está com a ?macaca? e qualquer bola que bate em você entra. Mas se tiver num dia azedo, não tem jeito. Pode fazer de tudo porque a bola não vai entrar?, afirma Cuca. O técnico exige que todos no grupo tenham boa finalização. Até mesmo aqueles que não têm necessariamente características para definir um jogo, como os zagueiros. O maior exemplo é Fabão, que foi fundamental nas vitórias sobre o Alianza e o Corinthians. ?Não sou muito de fazer gols mas tenho que aprender a não desperdiçar as oportunidades. O Cuca falou que eu tenho que acostumar com isso?, garante o lateral-direito Cicinho, um dos mais elogiados pelo treinador entre os reforços para a temporada. ?Prefiro fazer bem o meu papel lá atrás e deixar os jogadores de meio e de ataque com a responsabilidade de fazer os gols.? Após o clássico, Cicinho foi eleito o melhor jogador em campo não apenas pela imprensa como pelos próprios companheiros de equipe. Ganhou o prêmio de destaque da partida, um dos itens da cartilha criada por Cuca para motivar o grupo, e faturou um aparelho de DVD da patrocinadora do clube. O lateral recebeu oito votos ? apenas um a mais do que o volante Fábio Simplício. ?Com certeza tenho muito a evoluir. Posso render mais tanto na marcação como no ataque. Senti um pouco a falta de condicionamento físico e cansei nos cinco minutos finais. A viagem para o Peru também pesou bastante?, justifica Cicinho. ?O São Paulo sempre revelou laterais para a Seleção e eu também quero fazer o meu nome aqui dentro. Ninguém está na Seleção por nome e sim porque está melhor. Mas acho que a minha convocação só virá mais para a frente.? No jogo-treino desta terça-feira à tarde, contra o Niigata, do Japão, no CT da Barra Funda, os reservas venceram por 4 a 2 ? os gols brasileiros marcados por Vélber, Diego Tardelli, Rafinha e Souza.

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