Curiosidades da 48.ª edição da Copa Libertadores da América

Fatos interessantes e números impressionantes marcam a história da competição

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O torneio mais importante do continente sul-americano, A Copa Libertadores da América chega em sua 48.ª edição com 32 participantes e uma história cheia de curiosidades. Confira algumas delas: Edição recheada de campeões - Dez dos 32 times participantes da segunda fase da Copa Libertadores de 2007 conhecem o gostinho de levantar o título da competição. Do Brasil, já foram campeões Flamengo (1981), Grêmio (1983 e 1995), Internacional (2006), Santos (1962 e 1963) e São Paulo (1992, 1993 e 2005). A lista se completa com os argentinos Boca Juniors (1977, 1978, 2000, 2001 e 2003), Vélez Sarsfield (1994) e River Plate (1986, 1996), Nacional, do Uruguai (1971, 1980, 1988), e Colo Colo (1991), do Chile. Nações em busca de seu primeiro título - Cinco países podem ter seu primeiro campeão: Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e México são os cinco países dos 11 representados no torneio (os dez da América do Sul e México, convidado pela Confederação Sul-Americana de Futebol) cujos clubes nunca venceram a competição. Grandes campeões de fora - Sem dúvida, as ausências mais notadas na Libertadores deste ano serão as de Independiente (ARG) e Peñarol (URU). A equipe argentina é a principal vencedora da história da competição, com sete títulos, enquanto os uruguaios foram os que mais participaram do torneio, com 37 presenças. Novatos na disputa - O Paraná e outros cinco times nunca disputaram a Libertadores. São eles: Audax Italiano, do Chile, Cúcuta Deportivo e Deportivo Pasto, da Colômbia, e os mexicanos Necaxa e Toluca. O caso das equipes colombianas é significativo porque, apesar de o país ter dois campeões do torneio - Atlético Nacional (1989) e Once Caldas (2004) -, dois de seus três representantes serão estreantes. Rivalidade revisada - O Internacional, que bateu o São Paulo na final de 2006, voltará a encontrar o Nacional de Montevidéu na segunda fase do torneio. Se no ano passado ambos estavam no Grupo 6 e também nas oitavas, desta vez será no 4, junto ao Emelec equatoriano e ao Vélez Sarsfield (ARG). Os veteranos - Bolívar e Colo Colo (CHI) farão sua 25.ª aparição na Copa Libertadores este ano. Os bolivianos somam sua sexta presença consecutiva (não faltaram a nenhuma edição desde 2002), o que representa sua seqüência histórica mais longa. A anterior foi de cinco anos seguidos (1991-1995). Sua melhor atuação foi em 1986, quando chegou às semifinais, embora naquela época a segunda fase fosse a penúltima. No formato atual, o time chegou às quartas-de-final em 1997 (caiu ante o Sporting Cristal), em 1998 (para o Barcelona) e em 2000 (para o América). Já os chilenos não ficam de fora desde 2003 (inclusive), mas sua série consecutiva mais longa foi no período 1987-1992. Além de conseguir o título em 1991, foram vice em 1973. O craque que deixa saudades - O equatoriano Alberto Spencer, artilheiro histórico da competição, faleceu em 3 de novembro aos 69 anos, vítima de um problema cardíaco. Nas décadas de 60 e 70, ele foi o pesadelo dos goleiros adversários. Sua marca de 54 gols - 48 pelo Peñarol uruguaio, equipe que atuou por quase toda sua carreira, e seis com o Barcelona equatoriano - provavelmente seguirá por muitos anos como a mais alta da Copa Libertadores. O que Peñarol e São Paulo têm em comum? - O primeiro jogo da história da Libertadores foi disputado em 19 de abril de 1960 e acabou com goleada de 7 a 1 do Peñarol sobre o Jorge Wilstermann, da Bolívia. Carlos Borges abriu o placar para o time uruguaio, que contou com quatro gols de Spencer. Já o último da competição do ano passado foi feito pelo meia Lenílson, do São Paulo, no 2 a 2 que definiu o título para o Internacional, em partida disputada no Beira-Rio, em Porto Alegre. Um recorde difícil de bater - O Recorde de gols numa só temporada é do argentino Daniel Onega, com 17 marcados em 1966. Com eles, contribuiu para a bem-sucedida campanha do River Plate, que perdeu a decisão para o Peñarol. A maior goleada - A vitória de 11 a 2 do Peñarol sobre o Valencia venezuelano, em 15 de março de 1970, segue como o jogo com maior número de gols - 13, somando os dois times - e diferença, nove. Esta vantagem de nove gols ocorreu em outros dois jogos: River Plate x Universitário (1970) e Peñarol x The Strongest (1971), que terminaram com o idêntico placar de 9 a 0. A surra mais repetida na história da competição foi o 6 a 0, que aconteceu 24 vezes - sete delas pela equipe visitante. A última foi no ano passado, quando o River Plate superou o Oriente Petrolero boliviano no jogo de ida da primeira fase. Empate inesquecível - O empate com mais gols na história da Libertadores foi um 5 a 5 entre Atlético-PR e Bolívar, disputado na primeira fase (hoje fase de grupos) do torneio de 2002, em La Paz. Ilan, duas vezes, Kléberson, Dagoberto e Adriano marcaram para o time paranaense naquela partida. Na última edição, Tigres e Deportivo Cali quase igualaram a marca em um jogo pela segunda fase, mas os mexicanos acabaram vencendo por 5 a 4. O maior campeão é um ´hermano´ - O argentino Independiente, ausente este ano, é o principal vencedor da Copa Libertadores da América, com sete títulos conquistados em igual número de finais, sempre contra um adversário diferente. O time de Avellaneda triunfou nas edições de 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984, finais que disputou contra Nacional, Peñarol, Universitário (PER), Colo Colo, São Paulo, Unión Española (CHI) e Grêmio, respectivamente. Os eficientes - Flamengo (1981), Vélez Sarsfield (1994) e Once Caldas (2004) igualam os 100% de aproveitamento em finais, pois foram campeões em sua primeira e única aparição. Eterno vice - Apesar de a Colômbia ter duas Libertadores, também possui o pior recorde para uma de suas equipes: o América de Cali. O time chegou a quatro finais, três delas consecutivas, e perdeu todas. Em 1985, o Argentinos Juniors acabou com os sonhos colombianos, seguido por River Plate em 1986 e, um ano depois, pelo uruguaio Peñarol. A equipe chegou a outra final em 1996, perdendo novamente para o River Plate.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.