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D'Alessandro abafa polêmica após se irritar com torcida

Jogador argentino afirmou que estava de cabeça quente ao dizer que poderia 'pular da barca'

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Por AE
Atualização:

Depois de ter dito que poderia "pular da barca" ao se irritar com os gritos de olé da própria torcida do Internacional durante o final do jogo em que o clube caiu por 2 a 0 diante da Portuguesa, no último domingo, no Beira-Rio, o meia D''Alessandro abafou a polêmica nesta quinta-feira. Após treino fechado realizado no CT do Parque do Gigante, em Porte Alegre, o jogador argentino disse que estava de cabeça quente quando usou a expressão e enfatizou que só deixaria o clube se estivesse sendo prejudicial ao mesmo."Eu já tinha falado que, se eu fosse uma pedra no caminho do clube, sairia. O mais importante é o clube. Se eu for uma pedra no caminho, sigo outro caminho. Foi o que eu quis falar no outro dia, mas usei outros termos", afirmou o jogador, em entrevista coletiva, na qual, entretanto, não deixou de manifestar o seu descontentamento com o comportamento dos torcedores nos dois últimos jogos.Antes de cair por 2 a 0 diante da Portuguesa, o Inter foi superado pelo mesmo placar, também em casa, pelo Corinthians, em uma partida na qual os torcedores colorados chegaram a gritar olé quando a equipe paulista tocava a bola enquanto vencia no final da partida."A frase ("pular da barca") que eu usei foi por ter ficado indignado. Primeiro pelo jogo que a gente fez, não podemos perder para a Portuguesa em casa. E depois por algo que já tinha acontecido contra o Corinthians e se repetiu: o nosso torcedor torcer por outro time e gritar olé nos últimos minutos. Fiquei muito chateado", admitiu.D''Alessandro esfriou a polêmica com a torcida do Inter depois de ter realizado mais um treino de preparação para o clássico com o Grêmio, que será às 17 horas deste domingo, no Olímpico, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Para não fornecer armas ao arquirrival, o técnico interior Osmar Loss resolveu fechar a atividade e já avisou que os treinos de sexta e sábado também ocorrerão sem o acesso da imprensa.

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