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Daniel Alves não quer que seleção pague pelos problemas do País

Para lateral, seleção não pode 'pagar o pato' pela revolta nacional

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Por Almir Leite
Atualização:

O lateral-direito Daniel Alves não quer que a seleção brasileira pague o pato pelo que está acontecendo no País de uma maneira geral, e no mundo do futebol. Ele admite que a equipe está devendo um bom futebol e resultados convicentes e que há um distanciamento por parte do torcedor. Mas pede que as coisas sejam colocadas nos devidos lugares."Se eu puder pedir alguma coisa ao torcedor, é para a seleção não pagar o pato do Brasil'', disse o jogador do Barcelona na tarde desta terça-feira, em Fortaleza. "A seleção está pagando pela revolta do brasileiro com outras coisas.Daniel Alves reconhece que o fato de vários jogadores da seleção atuarem há tempos na Europa também contribui para que haja um distanciamento por parte do torcedor, que desconfiava da vontade dos jogadores de servir à equipe. Mas ele garante que vontade não falta.

Daniel Alves, lateral do Barcelona Foto: Alex Alves/Estadão

"Dada à circunstância do futebol brasileiro, impede que você consiga fazer uma grande carreira no Brasil. Eu quero deixar claro que apesar de jogar fora, eu sou tão brasileiro como os outros. Esse orgulho de vestir essa camisa, de estar na seleção é superior. Pode ser que exista um distanciamento, mas somos empurrados a isso", afirmou.Ele criticou os clubes, que não preparam os jogadores na base para que possam subir e se consolidar como profissionais, e sim o fazem pensando em vendê-los.  "É moeda de troca. Se tivesse mais certeza e segurança em organização seria diferente.''Daniel Alves garantiu que os jogadores estão disposto a lutar para resgastar a credibilidade perante o torcedor. "A gente está insistindo para ter essa estabilidade, retomar a confiança'', disse. Ele espera que esse resgate comece nesta terça-feira, com bom futebol e uma vitória convivecente sobre a Venezuela, em Fortaleza.

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