, uma das maiores personalidades do futebol argentino, enfrenta duas doenças degenerativas aos 69 anos. De acordo com o jornal esportivo
Olé
, o ex-treinador do
, do River Plate e da seleção argentina faz tratamento contra as doenças de
Parkinson
e
Alzheimer
e já estaria sofrendo as consequências da degeneração física, com sintomas como a
perda de memória
.
"Ele não é mais o Passarella que conhecíamos. Agora ele é outro Daniel", afirmou um amigo do argentino ao jornal. A família não confirmou o estado de saúde dele e alguns amigos têm evitado comentar sobre sua situação, de acordo com o periódico argentino. Os mais próximos contam que Passarella tem saído pouco de casa, em razão do risco de esquecer o caminho de volta ou de se perder por ruas que percorre há anos.
Passarella não comanda um time desde 2007, quando deixou o River Plate. Nos últimos meses, seu nome foi alvo de rumores de que poderia trabalhar no Oriente Médio ou até assumir o comando da seleção boliviana. Mas estas informações não passariam de especulações, de acordo com o Olé, devido à incapacidade de Passarella de voltar ao trabalho no momento.
O treinador é considerado uma das lendas do futebol argentino. Como jogador, era zagueiro e liderou em campo sua seleção na conquista do bicampeonato mundial em 1978 e 1986. Na primeira, era o capitão do time. Mais tarde, foi técnico da própria Argentina e do Uruguai.
Nos clubes, seu nome sempre foi ligado ao River Plate. Ele foi jogador, técnico e presidente do time da parte norte de Buenos Aires, algo raro na história do futebol e só repetido por outros três homens (Santiago Bernabéu, Franz Beckenbauer e Carlos Babington). No Brasil, foi treinador do Corinthians em 2005. Ficou poucos meses por conta dos resultados abaixo do esperado e entrou comm processo para receber sua rescisão.