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Decepção no Marrocos pela decisão da Fifa

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Por Agencia Estado
Atualização:

O rei Mohamed VI do Marrocos enviou mensagens de felicitações ao presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, pela escolha do país para ser a sede da Copa do Mundo de 2010. Na mensagem, o rei sustenta que independentemente do resultado, o verdadeiro vencedor deste processo foi o continente africano e que, tanto a África do Sul quanto Marrocos, "conseguiram um feito histórico", ao colocar um fim na exclusão da África de um evento esportivo deste porte. Apesar das palavras do rei, o governo e o povo marroquinos se mostraram frustrados por terem a candidatura preterida pela Fifa. Marrocos concorria pela quarta vez - depois de tentar organizar as Copas de 1994, 1998 e 2006- com a esperança de se transformar na primeira nação africana a sediar um Mundial de futebol. O país já fora o primeiro do continente a se classificar para o torneio (1970) e a passar para a segunda fase (1986), em duas Copas realizadas no México. O governo apostava que a candidatura de Marrocos tinha chance de sair vencedora. O país se apresentava como a ponte entre o mundo islâmico e o ocidental e um fator de paz. O clima e sua proximidade com a Europa o favoreciam. Mas o maior desenvolvimento econômico da África do Sul, a infra-estrutura já existente e sua experiência em grandes eventos, entre eles os Mundiais de rugby e de críquete e a Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável 2002 (Rio+10), podem ter inclinado a balança.

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