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Decepcionado, Cuca deixa o São Caetano

Por Agencia Estado
Atualização:

Sem acordo financeiro e também sem chegar num denominador comum em relação à filosofia de trabalho, o técnico Cuca está, oficialmente, fora do São Caetano. A confirmação aconteceu somente nesta tarde através de Carlos Eiki, o Batata, supervisor de futebol do time do ABC. A comunicação ao técnico, porém, aconteceu no último sábado e provocou um misto de surpresa e decepção. "Vinha conversando há 10 dias e esperava ficar, mas infelizmente eles não aceitaram minhas condições. No futebol não se pode fazer muitos planos", lamentou o técnico, em princípio, contratado para dirigir o time somente nos últimos cinco jogos do Campeonato Brasileiro. "A meta era livrar o time do rebaixamento e pensar numa reformulação em 2006", concluiu. Ele imaginava que teria a chance de fazer um trabalho parecido ao que organizou no Paraná, no Goiás e no São Paulo. Mesmo chateado, Cuca evitou fazer críticas direta à diretoria e elogiou o ambiente no clube, apesar de ter vivido momentos difíceis, quando escapou da Série B somente na última rodada ao vencer o Cruzeiro, por 3 a 1, no Mineirão. Em cinco jogos, ele venceu dois, empatou duas vezes e sofreu uma derrota. Desempregado ele promete ficar ao lado da família, em Curitiba (PR) e jogando baralho com os amigos. A direção do São Caetano não informou possíveis substitutos, mesmo porque não se deu bem nas escolhas em 2005. Começou o Campeonato Paulista com Zetti e terminou com Estevam Soares, que por sua vez deu início ao Campeonato Brasileiro, seguido depois por Levir Culpi, Jair Picerni e Cuca. Em relação a jogadores, o zagueiro Douglas acertou mesmo com o Palmeiras e o clube já liberou o zagueiro Émerson, que veio do Gama, e o atacante Lei. O meia Lúcio Flávio negocia com o Botafogo-RJ, enquanto três jogadores são esperados para 2006: o lateral Ânderson Lima, que voltou do Japão e tem proposta do São Paulo; o meia Anaílson, que estava emprestado ao Marília; e o atacante Marcelinho.

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