Deivid quer tranqüilidade para jogar

Menos de 24 horas após sua estréia, o atacante se dizia feliz, mas fazia questão de não demonstrar qualquer sinal de empolgação.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de atravessar um período conturbado, resultado do imbróglio em que se transformou sua transferência do Santos para o Corinthians, o atacante Deivid quer, agora, tranqüilidade. Nem mesmo o gol que marcou na quarta-feira contra o Botafogo-SP, o primeiro com a camisa corintiana, serviu para fazer com que ele mudasse seu semblante. Menos de 24 horas após sua estréia, ele se dizia feliz, mas fazia questão de não demonstrar qualquer sinal de empolgação. Como se nada tivesse acontecido, o atacante esteve hoje no Parque São Jorge para fazer tratamento no pé esquerdo. O local, ainda dolorido, foi atingido por uma entrada desleal de um zagueiro botafoguense. Por isso, nem participou do jogo-treino que o time montado com juniores e atletas que não entraram jogando ontem fez diante do Guaxupé, de Minas Gerais. O Corinthians venceu por 7 a 0. "É claro que estou feliz por ter marcado meu primeiro gol logo na estréia", disse. "Mas tenho de trabalhar muito ainda para conquistar meu espaço." Um assunto que ainda aborrece o artilheiro, mesmo nos bons momentos, é o Santos. Ele procurou evitar qualquer relação entre o alívio que seu gol teria causado depois de tanta celeuma com a equipe da Vila Belmiro. Deivid não fala, mas considera que foi deliberadamente prejudicado pela diretoria santista, que tentou de todas as formas dificultar sua saída. "Esse gol não tem nada a ver. Quero jogar para ter a confiança do treinador e da torcida do Corinthians." Vai e vem - Uma reunião amanhã entre representantes do Corinthians com o volante Renato deve pôr um ponto final na negociação para sua contratação. A apresentação do atleta como o mais novo reforço corintiano pode ocorrer ainda no início da tarde ou na segunda-feira. No entanto, enquanto alguns chegam, outros vão embora. É o caso do goleiro Gléguer, que está voltando para o Guarani. Ele foi emprestado e fica em Campinas até o final do ano. "Nenhum jogador pode ficar sem jogar, sobretudo um goleiro", observou. O jogador garantiu que não carrega nenhuma mágoa. Quando o time estava fazendo pré-temporada em Extrema (MG), ele reclamou por ter sido preterido pelo técnico Wanderley Luxemburgo no time titular. "Estou saindo numa boa, ele (Wanderley) até me orientou e agora quero preparar meu caminho para voltar."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.