12 de setembro de 2012 | 15h21
SÃO PAULO - A goleada da seleção brasileira sobre a China por 8 a 0, na segunda-feira, trouxe alívio para o comando da CBF e principalmente para o técnico Mano Menezes. Mas Marco Polo Del Nero, vice-presidente da entidade, fez questão de ressaltar que o adversário não foi escolhido propositalmente para dar tranquilidade ao treinador.
"Toda vitória expressiva, mesmo contra uma seleção mais fraca, é boa", afirmou o dirigente. "Mas ninguém esperava que fosse de oito gols. Podia ser de menos ou até podíamos ser surpreendidos. Não foi por isso que escolhemos jogar com a China."
O confronto contra os chineses foi bem diferente daquele com a África do Sul três dias antes. Ainda mais em relação ao apoio da torcida. No Recife, por exemplo, a seleção foi bem recebida e a festa tomou conta do Estádio do Arruda. Já no Morumbi as vaias deram o tom no triunfo por 1 a 0 sobre os africanos.
Segundo Del Nero, não será isso que fará a entidade desistir de realizar mais jogos da seleção em São Paulo. "Se tiver vaias, vai jogar sob vaias mais uma vez", afirmou. "Eu não sou de vaiar. Mas não fiquei satisfeito naquele momento com a seleção. Podia ter jogado melhor e feito mais gols."
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