
13 de fevereiro de 2014 | 04h49
Publicamente ninguém criticará Muricy Ramalho, mas até mesmo o desempenho do treinador não tem despertado grande ânimo. Desde que seu retorno, o treinador teve aproveitamento de apenas 55% dos pontos, longe do imaginado por Juvenal Juvêncio. No entanto, tem como trunfo o fato de ter tirado o Tricolor da zona de rebaixamento no Brasileiro do ano passado e a idolatria incondicional da torcida.
É exatamente isso que blinda o treinador das críticas. "O Muricy tem um crédito imenso pelo que fez no ano passado, será difícil apagar", reconheceu ao Estado um dos dirigentes mais próximos do presidente Juvenal Juvêncio. Apesar dos elogios, uma ressalva. “Apesar disso, está na hora de mostrar resultados, mas temos certeza de que agora que o elenco está do seu agrado, eles virão.”
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Os dirigentes julgam que a partir de agora a avaliação de desempenho deve ser mais criteriosa. Como reforçaram o elenco em todas as posições pedidas por Muricy, a expectativa é por uma equipe mais competitiva e menos instável, coisa que ainda não aconteceu.
Apesar do desempenho regular, Muricy está longe de correr qualquer tipo de risco de perder o emprego. O presidente Juvenal Juvêncio confia no treinador para mudar a cara do grupo e tanto Carlos Miguel Aidar quanto Kalil Rocha Abdalla, candidatos a sua sucessão, são fãs do técnico. O temor do presidente é que Muricy volte a bater de frente com seus homens de confiança e o clima fique pesado às vésperas da eleição, que promete ser bastante tensa.
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