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Dener: viúva não comenta decisão do TST

Por Agencia Estado
Atualização:

Luciana Gabino, viúva do ex-jogador Dener, morto em acidente de carro no Rio de Janeiro, em 1994, preferiu não comentar a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que condenou o Vasco a pagar US$ 3 milhões, valor referente ao seguro de vida previsto no contrato feito entre Portuguesa, clube que revelou o atleta, e o Vasco. "Tudo o que eu sei é o que vocês sabem", disse Luciana, hoje, em sua residência. Ela não quis falar muito sobre a questão. Preferiu manter uma rápida conversa pelo interfone de seu apartamento e disse que quem pode esclarecer o caso são o seu assessor Servílio, que jogou com Dener na Portuguesa e o advogado da família, Renato Lima Menezes. "A mesma coisa que a imprensa sabe é a mesma coisa que eu sei, o que eu li nos jornais e o que eu vi na televisão. Ninguém me procurou", comentou a viúva do jogador. "Agora, iniciaremos outra batalha para conseguir receber. O Eurico (Eurico Miranda, presidente do Vasco) alega que não tem dinheiro. Pedir a penhora dos bens é o próximo passo", garante o advogado Renato Lima Menezes. "O Vasco pode entrar com um recurso até oito dias depois que receber a notificação, mas será apenas para ganhar tempo, já perderam em todas as instâncias. Isso chegou ao fim." De acordo com o advogado da família, o valor a ser pago, com juros e correção monetária, chega a R$ 20 milhões. A família do jogador passa por dificuldades. "Os filhos não têm sapato para ir para a escola, o condomínio está atrasado. Falaram em até R$ 90 mil", conta Servílio, que era amigo pessoal de Dener. "Eu ajudo como posso, mas o mais importante é dar carinho. Dou uma força com roupas, que ganho de patrocínios." Segundo Servílio, Luciana se vira com o aluguel da garagem de seu apartamento. "E também com uma pensão da Portuguesa", revela. "Mas a cada mudança de presidência, é um sufoco para receber."

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