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Depois de novo tumulto, Togo busca vitória contra a Suíça

Time africano ameaçou entrar em greve devido a desacordo financeiro com a federação local

Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção de Togo foi protagonista de mais uma polêmica antes de entrar em campo para sua segunda partida na Copa do Mundo, nesta segunda-feira, às 10 horas (de Brasília), em Dortmund, contra a Suíça. No domingo, a equipe não embarcou no vôo marcado para Dortmund, mas permaneceu no hotel, em Friedrichshaufen, em meio às intermináveis negociações financeiras com um representante enviado pelo governo do país. A falta de acordo já havia despertado a revolta do técnico Otto Pfister, que se demitiu quatro dias antes da estréia, contra a Coréia do Sul, e voltou ao cargo na véspera - a equipe acabou derrotada por 2 a 1, de virada, depois de ter um jogador expulso. Dessa vez, Pfister desceu à recepção, malas prontas, e disse que não podia fazer nada. Os jogadores ameaçavam não disputar a partida contra a Suíça, e tiveram de ser convencidos por delegados da Fifa. "Apelamos para a responsabilidade dos jogadores com o futebol, com seus país e consigo mesmos", disse o porta-voz da entidade, Andreas Herren. Em campo, Pfister terá de fazer duas alterações em relação à equipe que saiu jogando contra a Coréia: não poderá contar com o lateral-esquerdo Assamoassa, que se contundiu e está fora da Copa, e o zagueiro Abalo, expulso contra os coreanos. Na Suíça, que também busca sua primeira vitória na Copa, após o empate sem gols contra a França, o técnico Koebi Kuhn espera encontrar mais facilidade ofensiva. "Tentamos sempre jogar ofensivamente, mas não temos máquinas de fazer gols", afirmou o técnico, que se vê preocupado com a situação conturbada que envolve a seleção togolesa. "Eles têm dois jogadores fortes, Adebayor e Kader", disse. "E essa é a última chance deles", completou. Ficha técnica: Togo x Suíça Togo - Agassa; Tchangai, Nibombe, Toure e Agboh; Dossevi, Maman, Romao e Fonson; Kader e Adebayor. Técnico: Otto Pfister. Suíça - Zuberbuehler; Magnin, Senderos, Mueller e Philipp Degen; Wicky, Vogel, Cabanas e Barnetta; Frei e Streller. Técnico: Koebi Kuhn. Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai). Local: Westfalenstadion, em Dortmund. Horário: 10 horas.

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