PUBLICIDADE

Publicidade

Desolação toma conta do Brasiliense

Por Agencia Estado
Atualização:

Os jogadores do Brasiliense eram a imagem da desolação, após o fim do jogo. Muitos deles ficaram sentados no gramado, chorando. O atacante Wellington Dias, autor do gol do time do Distrito Federal, ficou alguns minutos no chão e só levantou ao receber o apoio de colegas. Wellington não quis falar à imprensa. O técnico do Brasiliense, Péricles Chamusca, disse que o time "merecia resultado melhor". "O jogo foi decidido em detalhes", disse ele. O treinador elogiou o Corinthians e negou que tenha faltado preparo físico à sua equipe no segundo tempo. Para o jogador Lê, o culpado pela derrota do Brasiliense foi o árbitro Carlos Eugênio Simon, que cometeu erros na primeira partida da final, em São Paulo. "Não adianta chorar mágoa, mas o cara nos prejudicou", disse. A torcida do Corinthians foi ficando eufórica à medida em que o jogo chegava ao final e, uma vez conquistado o título, passou a ofender o presidente do Brasiliense, senador cassado Luiz Estevão. Por quase um minuto, a única coisa que se ouvia no Estádio Serejão era: "Estevão, ladrão, timão é campeão." Ao final do jogo, Estevão foi ao gramado e cumprimentou um a um dos jogadores. Em Wellington Dias ele deu um abraço e os parabéns pela atuação em campo. Indagado sobre os motivos da perda do título, o presidente do Brasiliense respondeu secamente: "Pergunta ao Simon", disse ele, referindo-se ao árbitro da primeira partida da final. Enquanto os jogadores e a comissão técnica do Corinthians faziam festa dentro de campo, acompanhados pela gritaria da Gaviões da Fiel, na arquibancada, os jogadores do Brasiliense foram lentamente para o vestiário. O técnico Péricles Chamusca mantinha a serenidade e disse que o próximo passo da equipe será o campeonato do Distrito Federal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.