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Dia foi de correria para o torcedor

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Por Agencia Estado
Atualização:

Assim foram os momentos que antecederam o clásico entre Corinthians e Palmeiras. No meio de semana, 30 minutos antes da partida, todos já se acomodavam dentro do estádio. Ontem, muitos torcedores ainda procuravam ingresso nas bilheterias. Não conseguiram ver os primeiros gols do jogo. O movimento entre os corintianos era maior, já que seu time jogava pelo empate. Mas o entusiasmo entre os palmeirenses era grande. O público, contudo, esteve àquem do esperado. Precavida, a Polícia Militar mais uma vez mandou efetivo grande ao Morumbi. Foram 485 homens no estádio e outros mil espalhados em pontos estratégicos da cidade. Mesmo com tamanha vigilância, as ocorrências foram inevitáveis. De pequeno porte, e ao mesmo tempo engraçadas. "A gente faz um grande esquema para escoltar as uniformizadas até o estádio (foram 5 ônibus da Gaviões da Fiel e 10 da Mancha Alviverde), evitar brigas e quando chega no Morumbi se depara com torcedores do mesmo time trocando socos", disse o major Marinho, sem conter o sorriso. Um corintiano, embriagado, foi preso por porte de arma. Estava com uma faca debaixo da camisa. "Eu não ia matar ninguém, não", tentou justificar, sem saber o que estava falando. Brigas à parte, tinha palmeirense comemorando o grande número de corintianos no Morumbi. Fato estranho, mas explica-se. Douglas Gonçalves, vendedor de lanches, comercializou pouco na quarta-feira, quando a torcida do Palmeiras se acomodou nas arquibancadas azuis, onde fica localizada sua barraca. Neste sábado, com o mando de jogo invertido, foi a do Corinthians quem passou por seu comércio. "O movimento está bom, graças a Deus. Quarta e quinta-feira (dia do jogo entre São Paulo e Portuguesa Santista) o movimento foi muito fraco, só prejuízo," disse. Douglas não gosta quando os fregueses o chamam de corintiano. É obrigado a engolir a seco. "A gente vem trabalhar e ainda tem de ouvir cada desaforo." Espião - Com o São Paulo praticamente garantido na decisão, só cai se perder por diferença de seis gols para a Santista no domingo, o técnico Oswaldo de Oliveira esteve ontem nas tribunas do Morumbi observando os pontos fortes e fracos de seu rival na final.

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