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Dilma diz que pode reduzir cidades-sedes do Mundial

Em entrevista à Carta Capital, presidente mostra-se otimista com as obras das cidades e estádios do País

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff voltou a alfinetar o presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa de 2014, Ricardo Teixeira. Em entrevista à revista Carta Capital, Dilma disse que as relações que tem com o todo-poderoso do futebol nacional são apenas institucionais. “Quem é o nosso chefe? Do governo ele (Teixeira) não é”, disparou a presidente em relação a Ricardo Teixeira.Sobre a construção dos estádios para o Mundial do Brasil, Dilma reafirmou que o governo federal fez pressão para que os impasses sobre o Itaquerão (do Corinthians, em São Paulo) fossem resolvidos o mais rápido possível, envolvendo o governo estadual e a prefeitura da cidade. “Acreditamos que o estádio da cidade de São Paulo será o que ficará pronto mais em cima da hora.” Mesmo assim, a presidente garantiu a conclusão do Itaquerão a tempo da competição.Dilma também deu mostras de que não está preocupada em afinar seu discurso com o de Ricardo Teixeira nem com o da Fifa, de Joseph Blatter. Ela afirmou que se houver qualquer problema de atraso com um dos estádios, o Brasil tem todas as condições de receber o Mundial com menos sedes (uma possibilidade que tanto o Comitê Organizador quanto a Fifa dizem não existir).“Temos 12 sedes e, em qualquer hipótese, seria possível realizar a Copa com bem menos que isso. Não vejo risco nesse sentido.”A presidente anunciou que pretende fazer com os brasileiros acompanhem os jogos da seleção. "Nos dias dos jogos vai ter feriado e não haverá concorrência com a estrututura logística." Sobre os aeroportos, Dilma disse que não haverá “puxadinhos” nas instalações, e que eles estarão prontos para a Copa. Ela vê mais problemas com os aeroportos de São Paulo e Brasília, mas mostra-se otimista, principalmente após decidir pelas concessões privadas. O edital do leilão desses dois aeroportos sai em dezembro.

Em São Paulo, ela diz, o aeroporto de Guarulhos será reforçado, mas o "futuro está em Viracopos, em Campinas." Nesta lista, Dilma garante que a Copa tratá 50 obras de legado para o País.Sobre o legado que a Copa deixará para o Brasil, Dilma afirmou haver “50 obras” que ficarão como legado, mas nem todas elas estarão prontas para o Mundial, pois o torneio não depende delas para ser realizado.

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