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Diretoria barra Lúcio por levar preparador físico particular ao CT

Cartolas do São Paulo consideram zagueiro má influência no grupo

Por Fernando Faro
Atualização:

SÃO PAULO - Lúcio foi afastado por levar - em mais de uma oportunidade - um preparador físico particular para o CT da Barra Funda sem autorização da comissão técnica ou da direção do São Paulo. É este o motivo que levou a direção a barrá-lo definitivamente, sem possibilidade de voltar atrás. Embora o afastamento tenha sido decidido por Paulo Autuori, a diretoria viu com ótimos olhos a saída do defensor, a quem considerava uma fonte de má influência no grupo. A avaliação geral é de que o currículo vencedor inibia os jogadores com menos rodagem de cobrá-lo pelos constantes avanços ao ataque que deixavam a defesa desguarnecida.A decepção com o comportamento do zagueiro vinha desde o episódio na partida contra o Arsenal de Sarandi na Libertadores - ao ser substituído, foi para o ônibus sozinho e disse que a partida estava empatada enquanto ele esteve em campo (o Tricolor terminou derrotado por 2 a 1). Ele ainda foi expulso no primeiro jogo das oitavas de final contra o Atlético-MG quando o time vencia por 1 a 0; depois do cartão os mineiros viraram. O Estado apurou que os jogadores também não aprovavam sua postura.O São Paulo ainda tenta se desfazer de Lúcio sem ônus e procura clubes no Oriente Médio. Caso não consiga interessados, a tendência é que o contrato seja rescindido no fim do ano. Lúcio, por enquanto, continua em silêncio e sua assessoria já avisou que ele só falará quando sua situação no clube estiver resolvida. Ele treina sozinho em horários separados sob a supervisão do clube e tem mantido a regularidade nas atividades. Muricy Ramalho já avisou que não vai interferir no caso. “Questões disciplinares são para a diretoria.”

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